Manaus (AM) – Os brasileiros pretendem investir mais em presentes para o Dia dos Namorados em 2022 do que em 2021, segundo uma pesquisa feita pela empresa NielsenIQ, divulgada na esta semana. Foram ouvidas 3,1 mil pessoas no país.
A expectativa é de que o valor gasto entre as pessoas neste ano seja de, em média, R$ 481, contra R$ 276 em 2021, o que representa um aumento de 74%.
Trata-se do maior ticket médio já registrado entre os brasileiros em compras desde o início da série histórica do estudo, que teve início em 2001. Antes da pandemia, o valor despendido era de aproximadamente R$ 400.
“Mesmo com a taxa de desemprego ainda se mantendo em níveis elevados, a intenção de compra dos presentes teve um aumento, como uma significativa alta no ticket médio no país”
, analisa o head da NielsenIQ, Marcelo Osanai.
A pesquisa destaca que os homens representam a maior parcela dos brasileiros que vão comprar presentes na data comemorativa.
Seis em cada dez pessoas que vão às compras para o período são do sexo masculino, sendo a maior parcela entre 35 e 49 anos, aponta o estudo. Logo após aparecem os homens entre 25 e 34 anos.
“Quem ganha entre R$ 4 mil e R$ 11 mil são os mais dispostos a comprar presentes para o parceiro, representando 31,5% do número total de pessoas. Em seguida, aparecem as pessoas que recebem entre R$ 2,2 mil e R$ 4,4 mil”
, mostra o levantamento.
Os vestuários e produtos de estética serão os presentes mais frequentes neste Dia dos Namorados, aponta a pesquisa. As bebidas alcoólicas também aparecem em destaque, setor que registra uma alta acentuada desde o início da pandemia de Covid-19.
No entanto, o maior ticket médio não necessariamente quer dizer que “o presente seja muito melhor” neste ano, em comparação com os anos anteriores, segundo Marcelo Osanai.
De acordo com ele, a alta inflação e o encarecimento dos produtos em geral também determinaram a alta no custo dos presentes em 2022.
“Claro que podemos apontar a retomada da economia brasileira e a confiança das pessoas em comprar presentes mais caros, mas a pressão inflacionária tem parcela muito grande nisso. O poder de compra fica menor. Na prática, o que você comprava há um ano, você não consegue comprar atualmente”
, finalizou Osanai.
*Com informações da CNN
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