Manaus (AM) – O curso “Formação de Startups” encerrou, na noite de domingo (13), com a participação de todo o público selecionado.
Durante três dias, 40 participantes encararam o desafio de criar uma startup e estabelecer metas para consolidá-la no mercado.
Todas as atividades foram realizadas no Casarão da Inovação Cassina, no Centro Histórico de Manaus.
Com duração de 18 horas, os alunos tiveram uma interação com mentores selecionados em todo o Brasil, incluindo CEOs de marcas e empresas renomadas no mercado.
Com isso, foi proporcionado um intercâmbio de conhecimentos e network, a fim de criar oportunidades em outros ecossistemas e mercados.
“Quando eu vejo essa turma aqui, fico muito orgulhoso. Porque, quando eu estava escrevendo esse projeto, muitos falaram que não havia pessoas interessadas nesse assunto aqui em Manaus. Hoje, tivemos mais de 500 inscritos e 40 selecionados, todos eles participaram ativamente, todos os três dias, e estão formando uma startup. Aqui, no Amazonas, há sim interesse em empreender e o Casarão da Inovação está de portas abertas para essas pessoas”, afirmou Fábio Araújo, gestor do Casarão da Inovação Cassina, administrado pela Semtepi.
Os participantes formaram grupos de até seis pessoas e desenvolveram ideias para criar uma startup. Eles construíram um plano de negócios, listando futuros parceiros, propostas financeiras, fontes de receitas e estrutura de custos.
No geral, foram elaboradas empresas voltadas para área de empregabilidade, construção civil, tecnologias educacionais, empreendedorismo feminino, entre outros.
“Esse é um curso inovador, que graças à Prefeitura de Manaus tivemos a oportunidade de participar. Esse tipo de aula custa muito caro no mercado, e eu não teria condições de custear. Nesses três dias, criamos uma empresa que vai realizar a manutenção predial e residencial através de aplicativos, conectando os prestadores de serviços, a quem necessita desse tipo de serviço”, disse Sylas Santos, de 32 anos, que participou pela primeira vez de um curso ofertado pela Semtepi.
A equipe “Nobre – academia de robótica”, formada por cinco integrantes, estruturou uma ideia voltada para a área educacional, que vai beneficiar alunos do 1º ao 9º ano, que não têm acesso às aulas de tecnologias no Amazonas.
“O curso foi muito além das nossas expectativas. Eu vim aqui para fazer um network e vou sair com uma empresa. Formamos um grupo e desenvolvemos uma ideia sobre aulas de robótica. Em resumo, desenvolvemos algo muito parecido com o sistema usado pelo aplicativo Uber, que é a gente ligar a pessoa interessada, ou seja, alunos do 1º ao 9º ano sem acesso às aulas de tecnologias educacionais, e ligar o professor dessa instituição. A gente conseguiu potencializar uma ideia e tornar em algo real”, disse Sheila Leite, de 35 anos.
A venezuelana Ana Solento agradeceu a iniciativa e a inclusão da Semtepi, em todos os cursos e oportunidades.
“Eu descobri em um curso da Semtepi, que estava indo pelo caminho errado, a partir daí, minha vida mudou e minha experiência como imigrante mudou. Agradeço muito pela inclusão dos venezuelanos, e pela qualidade dos cursos da Semtepi”, afirmou.
Esta é a primeira turma de um total de seis que serão formadas durante o primeiro semestre de 2022, totalizando 240 alunos.
Após 30 dias, o Instituto de Desenvolvimento, Turismo, Cultura, Esporte e Meio Ambiente vai realizar um levantamento, para saber a continuidade dos projetos formados nesta edição do curso, a fim de estimular a consolidação das startups em Manaus.
*Com informações da assessoria
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