Manaus (AM) – Jeroniza Albuquerque foi eleita Presidente da Comissão Internacional de Meio Ambiente, durante o Congresso da Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica – (FIFCJ). A solenidade aconteceu em Angola, no dia 24 de maio. A auditora se tornou a primeira amazonense a ocupar o nível mais alto da pasta, cuja prerrogativa possui caráter consultivo junto ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas.
Histórico
Jerozina faz parte da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica, fundada em 1985, em Belo Horizonte. A entidade é uma organização não-governamental, sem fins-lucrativos, cujo objetivo é enaltecer e empoderar as mulheres em todas as suas formas de atuação, na luta pela igualdade de gênero.
Desde 1987, Jeroniza Albuquerque faz parte desse movimento, juntamente com mulheres provindas de cargos e ocupações jurídicas.
No ano de 2009, ela foi eleita presidente da Comissão de Meio Ambiente e está neste posto desde então.
A ABMCJ é membro integrante da Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica, fundada em 1928, na França, visando lutar pela erradicação de todas as formas de discriminação contra as mulheres e promover os direitos humanos.
Jeroniza estudou como aluna interna do Instituto Benjamin Constant e Colégio Normal Ajuricaba. Graduou-se pela Universidade Federal do Amazonas e especializou-se em Direito Tributário, além da graduação em Docência. A amazonense atuou como advogada até ser convocada, por concurso público, ao cargo de Auditora Fiscal de Tributos Estaduais em 1981, e Julgadora de 1ª Instância na Auditoria Tributária da Sefaz-AM.
A auditora foi pioneira, como mulher, a presidir a Associação dos Auditores Fiscais do Amazonas (Affeam), além de coordenar a Corrida da Mulher Amazônica.
Em 2022, Jeroniza, que também é escritora, publicou o livro ‘O Aquecimento Global e a sua Influência na Amazônia‘, onde mostra que além do lixo e da poluição da água, a poluição dos gases também é um problema para o mundo, principalmente para os ribeirinhos (mulheres e crianças), que vivem em situação hostil.
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É muito bom ver uma amazonense somando com outras mulheres brilhantes numa federação internacional como a FIFCJ, que é um braço da ONU nos assuntos da carreira jurídica da mulher.