Com a guerra entre Rússia e Ucrânia, o mundo inteiro passou a se preocupar com o abastecimento, tanto no tocante aos combustíveis como no que se refere aos produtos alimentícios. Com o conflito, russos e ucranianos deixaram de abastecer os mercados ocidentais, sangrando economias e colocando os governos do continente em polvorosa.
O governo do presidente Jair Bolsonaro logo começou a se preocupar não apenas com os combustíveis, mas também com os fertilizantes que importava em grande quantidade do Leste da Europa. O Palácio do Planalto voltou-se, então, para os estados de Minas Gerais e Amazonas, onde se encontram as principais reservas de potássio do país.
Com relação ao Amazonas, o governador Wilson Lima e o presidente da empresa Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, reunidos na quarta-feira (08), em Manaus, fizeram avançar tratativas que podem acelerar o projeto de exploração de potássio no município de Autazes, nas proximidades de Manaus.
Graças às urgências do país, o projeto de Autazes tem tudo para seguir em frente, superadas as barreiras burocráticas e políticas que travam o empreendimento desde 2017.
Segundo pesquisadores e o próprio Adriano Espeschit, a mina do projeto de mineração em Autazes não está situada em terra indígena, mas a 8 quilômetros da Terra Indígena Jauary.
Contudo, mesmo assim a Potássio do Brasil ouve os índios Mura, mostrando respeito e propósito de parceria, pelo que se acredita que agora o projeto avance, gerando milhares de empregos à população amazonense e ajudando o país a buscar a autossuficiência em fertilizantes.
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