Subiu para pelo menos mil o número de mortos no terremoto de magnitude 6,1 que sacudiu o sudeste do Afeganistão na última terça-feira (21).
“Um grave sismo abalou quatro distritos da província de Paktika, matando e ferindo centenas dos nossos compatriotas e destruindo dezenas de casas”,
escreveu o porta-voz adjunto do governo talibã Bilal Karimi no Twitter.
O número de vítimas deve aumentar, uma vez que os tremores atingiram diversos vilarejos em regiões remotas de montanha.
O terremoto ocorre após a comunidade internacional ter em grande parte deixado o país, depois de o Talibã tomar o poder no ano passado em meio à retirada caótica das Forças Amadas americanas. Tal cenário deve dificultar a ajuda internacional após o sismo. Um porta-voz da ONU afirmou, no entanto, que a agência responderá ao desastre.
Segundo a agência de notícias estatal Bakhtar, equipes de socorro se deslocaram de helicóptero para a região atingida. O diretor da Bakhtar, Abdul Wahid Rayan, escreveu no Twitter que 90 casas ficaram destruídas em Paktika, que faz fronteira com o Paquistão, e que dezenas de pessoas podem estar presas sob escombros.
Em um distrito da província vizinha de Khost, o terremoto deixou ao menos 25 mortos e 95 feridos, disseram autoridades locais, alertando que o número de vítimas aumentaria sem ajuda urgente do governo.
Na capital, Cabul, o primeiro-ministro afegão, Mohammad Hassan Akhund, convocou uma reunião de emergência no Palácio Presidencial para coordenar a ajuda às vítimas em Paktika e Khost.
O departamento de meteorologia do Paquistão disse que o sismo teve uma magnitude de 6,1, tendo sido sentido na capital paquistanesa, Islamabad, e em outras zonas da província de Punjab oriental.
*Com informações do Terra
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