Parintins (AM) – A Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), deu início, nesta quarta-feira (22), às ações de abordagem social para alertar os torcedores e participantes do Festival de Parintins 2022 sobre o combate à exploração e abuso sexual de crianças e adolescentes na região, além do trabalho infantil, durante o evento.
Após dois anos sem a realização do Festival é necessário alertar e orientar sobre os riscos que crianças e adolescentes sofrem em locais de grande movimentação.
“O objetivo da atuação da Seas no Festival Folclórico de Parintins é resguardar e assegurar os direitos e a dignidade de crianças e adolescentes. Nesses lugares, se não houver algum responsável, elas correm risco e estão sujeitas às mais diversas explorações, incluindo a sexual”, alertou a secretária Kely Patrícia, titular da Seas.
A equipe da Seas chegou a Parintins na terça-feira (21) e realizou o reconhecimento e monitoramento das áreas em que serão realizadas as ações da pasta. Nesta terça-feira, a equipe deu início às abordagens e orientações.
Os primeiros locais que receberam as ações de instrução foram embarcações e os arredores do Porto de Parintins.
As abordagens são de forma educativa e social, com orientação e encaminhamentos. São utilizados materiais de divulgação, como panfletos e ventarolas, além da divulgação dos serviços oferecidos pelo Estado, como identificar as violações e onde buscar ajuda.
A Seas realizará as ações nos três dias do Festival em pontos específicos e estratégicos, como a orla da cidade, ao redor do Bumbódromo, Mercado Municipal, a Festa dos Visitantes no Planeta Boi, na Cidade Garantido e o Curral Zeca Xibelão.
De acordo com a coordenadora da ação em Parintins, Karol Albuquerque, caso a equipe flagre algum tipo de violação de direito de crianças e adolescentes, o Conselho Tutelar e os servidores da Segurança Pública poderão ser acionados para averiguar a situação e tomar as providências necessárias.
“Caso crianças adolescentes forem vistas em situação de trabalho infantil será realizada a orientação e encaminhamento aos equipamentos da Assistência Social. Em caso contrário é acionado o Conselho Tutelar e Segurança Pública”, disse Karol Albuquerque.
*Com informações da Agência Amazonas
Edição Web: Bruna Oliveira
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