Passados 30 dias da morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, em abordagem de policiais rodoviários federais em Umbaúba (SE), a família dele reclama da impunidade e do sentimento de insegurança que a assola após o crime.
“Um mês se passou e não temos resposta. Se fosse qualquer pessoa que tivesse dado um tapa em um policial, seria preso. Eles mataram o meu tio e estão soltos, juntos com a família, e nós estamos aqui tristes e sem nosso ente querido. A gente está vendo que não vai dar em nada. Estamos na mão de Deus”
, afirmou o sobrinho da vítima, Walisson de Jesus Santos.
Wallison disse que “todo mundo está com medo” ao questionar a falta de confiança na polícia. “Eles pediram trinta dias para investigar mais o quê? Eles querem mais provas de quê? Os policiais deviam ter perdido a farda e estar presos”, desabafou.
Prorrogação
Na última terça-feira (21), a Polícia Federal pediu ao Ministério Público Federal (MPF) a prorrogação do prazo para concluir inquérito sobre a morte de Genivaldo dos Santos.
A Polícia Federal informou que precisa aguardar a apresentação de laudos periciais requisitados ao Instituto Médico Legal (IML) e à Diretoria Técnico-científica da própria PF. O órgão classificou os documentos “indispensáveis para a finalização da investigação”.
Genivaldo morreu durante uma abordagem de policiais rodoviários federais na BR-101, em Umbaúba (SE), no dia 25 de maio, depois de ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação
A certidão de óbito entregue pelo IML à família no dia seguinte à morte apontou asfixia e insuficiência respiratória.
Uma missa em celebração pelo mês da morte de Genivaldo Santos será realizada na noite deste sábado (25), no município de Umbaúba, às 19h.
*Com informações do Metrópoles
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