No próximo dia 13 de julho, parlamentares membros da Comissão Externa da Câmara Federal voltarão à cidade de Tabatinga, no Vale do Javari, para dar sequência às suas ações no combate ao crime organizado que tenta tomar de assalto a Tríplice Fronteira, formada por Brasil, Colômbia e Peru.
O evento da próxima semana deverá ter a presença de importantes autoridades dos governos dos três países ameaçados pelo tráfico de drogas, de armas e de outros ilícitos.
Na ocasião, será debatido um acordo para uma grande ação conjunta reunindo as forças de segurança brasileiras, colombianas e peruanas na luta contra o crime.
Em Tabatinga, a Comissão ouvirá familiares do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips com o objetivo de reunir novos elementos para, quem sabe, descobrir o mandante, ou mandantes, do assassinato ocorrido no dia 05 de junho passado no Rio Itaquaí.
Ao mesmo tempo em que luta para melhor esclarecer o assassinato que escandalizou a opinião pública internacional, a Comissão também pressiona pelo afastamento do presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Augusto Xavier da Silva, acusado de ações anti-indígenas no Javari. A ele é atribuída a culpa maior pela tragédia que envolveu Bruno e Dom.
Certamente, a população amazonense torce pelo êxito das novas ações da Comissão Externa do Congresso, rezando para que o acordo de cooperação mútua entre Brasil, Colômbia e Peru seja celebrado em curto espaço de tempo a fim de que sejam implementadas políticas de segurança que consigam aplacar as investidas do crime e do tráfico na Tríplice Fronteira e devolvam a paz a toda a hoje convulsionada e estratégica região do Alto Solimões.
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