Investigação Polícia busca responsável por fábrica de cigarros que explorava paraguaios A maioria dos trabalhadores estava há três meses no Rio e ainda não tinha recebido qualquer pagamento pelo serviço Agência Brasil - 09/07/2022 às 18:0309/07/2022 às 18:03 Local não fornecia condições ideais. Foto: Divulgação Rio de Janeiro (RJ) – A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) informou, neste sábado (9), que busca o responsável pela fábrica de cigarros clandestina onde foram encontrados, na sexta-feira (8), 23 paraguaios trabalhando em regime análogo à escravidão. Segundo a polícia, as máquinas usadas na fábrica estão sendo encaminhadas à Cidade da Polícia, sede das delegacias especializadas do Rio. A previsão era que os estrangeiros retornassem ao Paraguai depois de sanados os trâmites legais. A Agência Brasil não conseguiu entrar em contato com o consulado paraguaio no Rio para obter informações sobre o regresso dos trabalhadores resgatados ao seu país. A Polícia Federal informou, por meio da assessoria de imprensa, que abrirá um inquérito, junto com o Ministério Público do Trabalho (MPT), para apurar a questão relativa ao uso de trabalho escravo dos estrangeiros. Segundo a Polícia Civil, a fábrica funcionava em Campos Elísios, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A maioria dos trabalhadores estava há três meses no Rio e ainda não tinha recebido qualquer pagamento pelo serviço. A ação contra a fábrica clandestina foi desencadeada pelo Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro, em conjunto com a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Leia mais: Operação em SP resgata 25 bolivianos em situação análoga à escravidão Tesla é processada por injúria racial contra funcionários Idosa escravizada por 72 anos é resgatada Entre na nossa comunidade no Whatsapp!