Manaus (AM)- O artista plástico e compositor amazonense, Rui Machado, comemora seus 40 anos de carreira nas artes plásticas e 25 anos compondo, em evento que vai celebrar sua contribuição para a cultura artística amazonense.
“Acordes Visuais” é um espetáculo musical que reune amigos e companheiros da arte, fãs e admiradores da carreira, no dia 18 de agosto, no Teatro Amazonas.
O evento traz composições musicais, em programação, que serão interpretadas por Márcia Siqueira e convidados acompanhados da Orquestra Amazonas Filarmônica, regida pelo Maestro Marcelo de Jesus, e obras de arte em que Machado traz a cultura dos povos originários e a diversidade das culturas tradicionais.
“A expressão da arte dele é a cultura originária e a valorização da cultura identitária. O que ele faz é uma forma de resistência, em 40 anos de carreira ele atravessou vários períodos políticos e vários ‘Brasis’, e hoje ainda precisamos falar sobre os nossos povos originários”, disse Cléia Viana, diretora do espetáculo e curadora da exposição Acordes Visuais.
A história da arte amazonense e de Rui Machado se misturam e por vezes se confundem, celebrar Machado é celebrar também a resistência da Amazônia, por onde o artista passou, fez amigos e levou a Amazônia em suas composições, colecionando recordações de carinho e reconhecimento de sua arte e doação.
“Ao longo desses anos coleciono cartas e textos de pessoas importantes do Amazonas e do Brasil, amigos queridos como o cacique David Kopenawa, do diretor Global do Fórum do Meio Ambiente, carta da embaixada dos Estados Unidos e de Portugal, carta da escritora brasileira Nélida Piñón e tantos outros, e agora vamos dividir alguns trechos dessas lembranças com o público no espetáculo”, declarou Machado.
Acordes Visuais
Além do espetáculo musical gratuito, a programação conta com exposição de quadros no hall e um vídeo que ficará disponível nas redes sociais de Rui Machado, além disso, quem não puder estar presente, o evento será transmitido pela TV Encontro das Águas.
Rui Machado
Realizou sua primeira exposição em 1982 no hall do Teatro Amazonas, com o nome “Travessia”, com apoio do jornalista Carlos Aguiar e apresentação do artista plástico Moacir Andrade. Seu primeiro prêmio de pintura veio no mesmo ano com o “Quadro Travessia”. Em 1984 lançou o livro “Anjos e Mistérios”, com apresentação da escritora Cacilda Barbosa e orelha assinada por Áureo Mello. Em 2017 ganhou seu primeiro prêmio de música, com a canção “Remando Estrelas” em parceria com Valdo Cavalcante.
*com informações da assessoria
Edição Web: Bruna Oliveira
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