De acordo com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, 156.454.011 eleitoras e eleitores brasileiros estão aptos para ir às urnas no primeiro turno das eleições deste ano a fim de decidir tudo sobre os cargos de presidente da República, governador, senador e deputado federal, deputado estadual ou distrital.
Trata-se, segundo Fachin, do “maior eleitorado cadastrado da história brasileira”, observando-se que 52% desse exército de cidadãos eleitores são mulheres mais do que desejosas de participar com força do atual processo eleitoral. Incentivo a essa participação não falta da parte do TSE, que no dia 21 de junho passado lançou, em rede nacional, a campanha “Mais Mulheres na Política 2022”
Verdade que a campanha foi curta, tendo ficado no ar até o último dia 17, conclamando pessoas do sexo feminino por meio de vídeo, spot e cards veiculados em emissoras de TV e rádio, nas redes sociais da Justiça Eleitoral e no Portal do TSE. Apesar de rápida, a campanha ajudou no processo de conscientização e clamor ao engajamento de um importante e numeroso segmento da sociedade que precisa ser mais ativo na política.
No papel, os números são favoráveis, mas na prática a participação das mulheres ainda deixa a desejar. Elas representam 52% da população, mas ocupam apenas 12% das prefeituras, somente 15% do Congresso Nacional e nem 4% nos governos estaduais. Para 25 governadores homens eleitos, há uma única governadora eleita. As mulheres, que são 82.373.164 eleitoras, precisam virar esse jogo.
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