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Transmissão local

Com transmissão local, FVS orienta amazonenses como se prevenir da varíola dos macacos

A doença já apresenta transmissão comunitária no Estado e a fundação destaca as orientações voltadas para a rede pública e privada

Manaus (AM) – O Amazonas está com transmissão comunitária da varíola dos macacos. Com isso, Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) divulgou medidas de prevenção contra a varíola dos macacos, na sexta-feira (11), para a população amazonense.

Conforme a FVS-AM, o Amazonas tem 25 notificações da doença: 9 confirmados laboratorialmente; 8 suspeitos em investigação pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Manaus (CIEVS-Manaus); e 8 casos descartados após exame laboratorial.

Segundo a diretora-presidente da fundação, Tatyana Amorim, a doença já apresenta registro de casos com transmissão comunitária no Estado e a fundação destaca as orientações voltadas para a rede pública e privada do estado.

“Considerando que o Amazonas apresenta casos de pacientes que adquiriram a doença no estado, a FVS-RCP alerta para a importância das pessoas se prevenirem da doença, contribuindo com o controle que já é realizado pelo estado”,

destaca.

Tatyana acrescenta, ainda, que a FVS-RCP monitora o cenário epidemiológico de Monkeypox diariamente, por meio do Centro de Operações Estratégicos (COE) instalado na instituição, que atua em articulação com o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do Amazonas (CIEVS-AM), com o de Manaus (CIEVS-Manaus) e demais núcleos de vigilância em saúde municipais.

“Estamos em constante monitoramento. Então, conforme nova definição de caso suspeito de Monkeypox, qualquer lesão na pele, que apareça de repente, é preciso procurar um serviço de saúde para avaliação médica”,

acrescenta a diretora-presidente da FVS-RCP.

Assistência à saúde

Indivíduos que notarem sintomas como lesões na pele e outros sinais da doença, podem procurar a Fundação de Medicina Tropical – Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) – referência no estado para atendimento da epidemia, conforme alega a secretária executiva de Assistência da Capital, da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), Mônica Melo.

No entanto, toda a rede de saúde está sensível para o atendimento de casos suspeitos.

“Havendo um aumento de demanda, nós temos uma rede sensível também para acolher e prestar os serviços necessários a esses usuários. Nós temos serviço e unidade de pronto atendimento, hospitais, pronto-socorro adultos e pediátricos, e maternidades preparadas, para atendimento”, afirma a secretária. 

Medidas para a rede de saúde

Uma nota técnica da SES-AM e FVS-RCP, em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (Semsa-Manaus), traz orientações e medidas de vigilância, prevenção e controle de Monkeypox no Amazonas para a rede pública e privada de saúde.

O documento traz especificidades técnicas sobre definição de caso, fluxo de amostras laboratoriais, prevenção e controle para os serviços de saúde com identificação de casos, rastreio de contatos e medidas de precaução no ambiente hospitalar, rede de referência assistencial, isolamento domiciliar e fluxo para investigação laboratorial de casos suspeitos.

Orientações para a população

O comunicado de risco nº 12/2022 traz informações para a população sobre como se prevenir contra a Monkeypox:

– Evitar parcerias sexuais anônimas;

– No caso do aparecimento de lesões características de Monkeypox, ou diagnóstico confirmado, comunicar as suas parcerias sexuais dos últimos 21 dias, para realização de autoexame;

– Os casos suspeitos de Monkeypox devem utilizar máscara e roupas cobrindo as lesões;

– Higienizar as mãos frequentemente;

– Não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, roupas ou roupas de cama;

– Buscar um serviço de saúde nos casos de aparecimento de lesões (bolhas) ou feridas.

*Com informações da assessoria

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