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Sabatina

Bolsonaro sobre escândalos no MEC: “Pessoas se revelam quando chegam”

Candidato à reeleição abre semana de sabatinas com presidenciáveis no Jornal Nacional, da Rede Globo

Reprodução

São Paulo (SP) – O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, foi cobrado em sabatina no Jornal Nacional, na noite de segunda-feira (22), sobre suas escolhas para ministro da Educação, setor marcado por demissões em série e suspeitas de corrupção, e admitiu que seria melhor não ter rotatividade na pasta, mas se justificou alegando que “as pessoas se relevam quando chegam”.

O primeiro titular do MEC sob Bolsonaro foi o colombiano Ricardo Vélez Rodrigues, que foi indicado pelo guru Olavo de Carvalho, mas caiu em desgraça logo nas primeiras semanas por atitudes como enviar uma carta às escolas instruindo equipes pedagógicas a ler o slogan de campanha do presidente aos alunos, além de ter dito que brasileiros eram “canibais” ao viajar.

Velez caiu em abril de 2019 e foi substituído por Abraham Weintraub, que, como lembrou a entrevistadora Renata Vasconcellos, deixou o governo e o Brasil quase em fuga, após insultar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Para o lugar de Weintraub, foi indicado o economista Carlos Decotelli, que sequer assumiu porque maquiou seu próprio currículo.

Assumiu, então, o pastor Milton Ribeiro, em julho de 2020. Pouco mais de um ano depois, porém, o quarto ministro da gestão foi demitido em meio ao escândalo do tráfico de influência de pastores que cobrariam propina de prefeitos em troca da liberação de verbas no ministério.

“Ele teve uma acusação, foi preso, mas conseguiu habeas corpus logo em seguida. Não tinha nada contra ele até aquele momento”, iniciou Bolsonaro, numa tentativa de defender Ribeiro ao alegar que não houve escândalo. “Nós começamos a investigar o caso dos pastores, na CGU”, alegou o presidente ao JN.

“As pessoas se revelam quando chegam”, continuou Bolsonaro, ao responder sobre seus critérios para escolher os ministros da Educação. “Acontece, é igual um casamento. O ideal era não ter rotatividade nenhuma, mas acontece”

, completou ele.

*Com informações do Metrópoles

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