Manaus (AM) – A candidatura do ex-vereador Chico Preto (Avante) foi indeferida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). Mesmo com essa decisão, segundo Chico Preto, sua candidatura segue adiante com as campanhas políticas e publicidades, visto a autorização do registro de candidatura pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O ex-vereador Chico Preto pretende continuar na disputa a uma vaga no Congresso Nacional, ainda que seu nome não tenha sido registrado na ata elaborada na convenção partidária do Avante. O evento ocorreu no dia 4 de agosto.
Em razão de não ter sido escolhido oficialmente pelo partido durante o período das convenções partidárias, definidas pela justiça eleitoral para acontecerem entre os dias 20 de julho e 5 de agosto, a procuradora regional eleitoral Catarina Sales Mendes de Carvalho do MPE se posicionou contraria à candidatura de Chico Preto para concorrer ao Senado Federal.
“De fato, o interessado não está entre os candidatos escolhidos pela agremiação partidária para disputar o cargo pretendido, conforme se extrai da ata juntada aos autos, nem instruiu o feito com todos os documentos exigidos pelo artigo 11 da Lei nº 9.504/97 e pelos artigos 24 e 27 da Resolução TSE nº 23.609/2019, estando presente apenas a declaração de bens”,
disse a procuradora no parecer.
Ao Em Tempo, o ex-vereador Chico Preto afirmou que não há nenhum impedimento para participar das eleições, visto que sua candidatura está validada pela justiça eleitoral, sendo permitida a realização de campanhas eleitorais.
Também afirmou que o documento do Ministério Público é compreensível.
“Seguimos confiantes da legalidade da nossa caminhada”,
ressaltou.
Ainda segundo Chico Preto, os membros do Avante não apoiam a candidatura do Coronel Menezes (PL) ao senado.
“O Avante não reconhece Menezes como candidato. Membros do partido tem caminhado ao meu lado rumo ao Senado”,
informou Chico Preto.
Antes do início da campanha eleitoral, as siglas se aliaram e combinaram que o Avante decidiria quem seria o vice-governador que formaria a chapa com o governador Wilson Lima (União Brasil). Também foi acertado que candidatura de Menezes seria lançada e apoiada pela coligação.
Diante do cenário de alianças políticas, Chico Preto afirmou que seu nome não foi lançado nas convenções partidárias para o senado em razão do Coronel Menezes ameaçar retirar o PL da coligação.
“Menezes ameaçou retirar o PL da coligação. Isso trouxe uma barreira para que o Avante pudesse fazer a minha inscrição. A partir daí corremos por fora”,
pontuou.
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