Mulheres na Inglaterra e no País de Gales agora terão acesso permanente a abortos médicos (realizados com pílula) precoces em casa.
Isso significa que as pessoas com menos de 10 semanas de gravidez poderão acessar as duas pílulas necessárias para a interrupção da gravidez, após terem eito feito uma consulta.
A medida foi originalmente adotada para aliviar a pressão sobre os serviços do sistema público de saúde britânico (NHS) durante a pandemia de covid.
Mas agora foi estendida a permissão para que as mulheres tomem a primeira e a segunda pílulas em casa. Na Escócia, o serviço já havia sido autorizado a continuar permanentemente.
O País de Gales anunciou que tomaria a mesma atitude no início deste ano, mas só agora está sendo escrito em lei.
As previsões da nova lei incluem que os médicos devem registrar onde o aborto está ocorrendo e onde e como a mulher foi consultada.
O processo de aborto precoce envolve a ingestão de mifepristona, o primeiro comprimido, que interrompe o hormônio que permite que a gravidez. O segundo, misoprostol, é normalmente tomado 24 a 48 horas depois e estimula o útero a se contrair. Após quatro a seis horas, o revestimento do útero se rompe, causando sangramento e o fim da gravidez.
Não há necessidade de cirurgia ou anestesia.
*Com informações da CNN
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