Não falta boa vontade da parte do governador Wilson Lima (União Brasil) para que o manejo florestal seja transformado em forte impulsionador do desenvolvimento econômico do Estado do Amazonas dentro das novas e rígidas normas internacionais de respeito ao meio ambiente.
Em discurso na Assembleia Legislativa do Amazonas, o deputado Tony Medeiros (PL), autor de um projeto de lei que flexibiliza a burocracia dos órgãos ambientais visando ao uso racional dos recursos naturais do Estado, destacou ato do governador ao disponibilizar 15 milhões de hectares para projetos com finalidades econômicas à base de manejo florestal.
O ato, de acordo com o parlamentar, pode vir a gerar 240 mil empregos no Estado, o equivalente a duas Zonas Francas de Manaus, com a vantagem de criar milhares de postos de trabalho no interior, quebrando paradigmas.
Mas, o problema é o preconceito e o provincianismo que costumam descaracterizar o debate em torno da questão, da mesma forma como se macula o importante e necessário debate envolvendo a mineração em terras indígenas.
Na Irlanda, a exploração madeireira com manejo constitui uma das principais receitas do país. Lá, o ciclo contínuo de extração e preservação garante a solidez de um mercado de negócios que sabe auferir grandes lucros financeiros respeitando o equilíbrio entre as florestas naturais e as florestas plantadas. O Brasil pode seguir o exemplo. É só exorcizar as nuvens negras do preconceito.
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