Careiro Castanho (AM)- Para facilitar no resgate dos corpos de vítimas do desabamento da ponte sobre o rio Curuçá, no quilômetro 25 da BR 319, município de Careiro Castanho, o gabinete de crise instalado pelo Governo do Estado, além de autoridades federais, nesta quinta-feira (29), isolaram, em 300 metros, o local, nos dois sentidos da rodovia (Manaus/Porto Velho).
Quem trafegava na área, descia no local e era orientado por policiais rodoviários federais a fazer a travessia até o outro lado da barreira a pé, no intuito de evitar outro desabamento. Motoristas de ônibus que faziam o tráfego de passageiros ajudaram na condução dos trabalhos.
Reclamação
A medida, por outro lado, gerou um desgaste aos passageiros e quem trafegava de carro pelo local. Muitos motoristas retornaram para seu destino de origem. Quem precisava ir para Porto Velho ou municípios próximos, enfrentou longa fila, onde eram passadas 15 pessoas por vez.
Dona Maria Rita, de 68 anos, precisava ir até Porto Velho e reclamou da maneira como os trabalhos foram conduzidos. “Que falta de organização, de respeito com a gente. Cadê uma tenda para esse povo. Estou passando mal”, comentou.
Antônio Chaves, 34 anos, foi outro que se disse indignado com a demora da fila. “Mulheres, idosos, crianças, todos passando mal e ninguém faz nada. Não mandam um copo d’água”, relata.
Imprensa
Os profissionais de imprensa não foram autorizados para acesso ao local de atuação das equipes de busca.
Edição Web: Bruna Oliveira
Fotos: Marcos Holanda
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