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Mulher é presa por envolvimento na morte de ex-líder comunitário do Coroado

O crime aconteceu em outubro de 2022, por volta das 5h, na avenida Cristo Rei, bairro Coroado, Zona Leste de Manaus.

Mikaelen Ferreira de Almeida envolvida na morte do ex-líder comunitário Francisco Ribeiro Reis - Foto: reprodução

Mikaelen Ferreira de Almeida, de 20 anos, foi presa nesta segunda-feira (23) suspeita de envolvimento na morte do ex-líder comunitário do bairro Coroado, Francisco Ribeiro Reis, que tinha 50 anos. O crime aconteceu em outubro de 2022, por volta das 5h, na avenida Cristo Rei, bairro Coroado, Zona Leste de Manaus.

A vítima foi morta com golpes de tesoura por Lander de Souza Diniz Júnior, de 18 anos, conhecido como “Júnior Menor”, que morreu em uma troca de tiros com a polícia também em outubro de 2022.

De acordo com as investigações, “Junior” matou Francisco com golpes de tesoura por conta de uma divida de R$ 4 mil que a vítima tinha com ele. Mikaelen, companheira do autor do crime, estava na casa de Francisco e teria ajudado no crime.

De acordo com a delegada Débora Barreiros, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), após o crime, o casal pegou o dinheiro da vítima e foi ao supermercado fazer compras.

“Na época, as equipes policias acreditavam estar resgatando Mikaelen de cárcere privado, trouxemos ela para a delegacia, a mesma prestou depoimento, mas em virtude de imagens de câmeras de segurança foi possível identificar que a mulher entrou na casa da vítima, passou cerca de 55 minutos no local e depois saiu tranquilamente com o suspeito. Com essas provas pedimos a prisão preventiva dela” explicou.

Para as autoridades, Mikaelen confessou que presenciou o crime, mas que não fez nada e alegou que o companheiro estava sob efeitos de drogas. Ela não soube explicar o motivo de não chamar polícia ou ajuda para tentar salvar a vida de Francisco.

Antes de morrer, o suspeito fez uma transmissão nas redes sociais confessando o crime e a motivação dele.

Ainda conforme a autoridade policial, a mulher presenciou a transmissão. “Tem algum momento da live que, inclusive, a gente ouve a voz dela. A gente consegue confirmar que ela presenciou o crime. Estamos investigando qual é a participação dela efetivamente, se ela segurou ou só assistiu e nada fez”, completou a delegada.

A suspeita deve ficar à disposição da Justiça.

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