A ex-presidente Dilma Rousseff foi eleita a Mulher Economista de 2023. Decisão foi tomada durante a 729ª Plenária Ordinária do Conselho Federal de Economia (Cofecon), por um sistema que também é integrado por conselhos regionais (Corecons).
Segundo o Cofecon, a escolha de Dilma foi baseada em quatro etapas. Inicialmente houve a formação de lista de indicadas pelos conselheiros federais, Conselhos Regionais de Economia e Comissão Mulher Economista e Diversidade.
Em seguida, o plenário do Cofecon formou uma lista com as indicadas, que passou por uma seleção até chegar na definição de três finalistas. Não foram divulgados os nomes das outras candidatas.
“A escolha de Dilma Rousseff como a Mulher Economista de 2023 reflete o reconhecimento do seu legado e expertise no campo econômico, bem como seu papel fundamental na formulação e implementação de políticas que moldaram a trajetória econômica do Brasil”,
diz trecho do comunicado divulgado pelo Cofecon.
Atualmente, Dilma é presidente do Banco do Brics e também já presidiu o Banco do Brasil. Segundo a Cofecon, ela “foi escolhida por sua significativa contribuição para o desenvolvimento econômico e social do país ao longo de sua carreira.”
Durante o período em que esteve à frente do Palácio do Planalto, entre 2011 e 2016, a petista priorizou medidas para expansão dos gastos públicos, em um período marcado por uma forte crise econômica e aumento do desemprego. Ela foi afastada do cargo em decorrência de um processo de impeachment após o agravamento da tensão com o Congresso Nacional, ancorado por acusações de práticas de contabilidade criativa, que ficaram conhecidas como “pedaladas fiscais”.
“A premiação marca não apenas a celebração do mérito da economista, mas também destaca a importância de reconhecer e valorizar as mulheres que desempenham papéis relevantes na promoção do desenvolvimento com responsabilidade social. O Sistema Cofecon/Corecons reafirma seu compromisso com a promoção da igualdade de gênero e o reconhecimento do talento feminino em todas as esferas profissionais”,
completa o comunicado divulgado no site do Cofecon.
A solenidade de entrega da honraria ocorrerá em 2024, durante a Solenidade de Posse da nova diretoria do Cofecon, em data que ainda será definida. As últimas vencedoras da premiação nos anos anteriores foram Tania Bacelar, Esther Dweck e Denise Lobato Gentil.
A escolha de Rousseff se deu em quatro fases. Primeiro, houve a formação de lista de indicadas pelos conselheiros federais e regionais, além da Comissão Mulher Economista e Diversidade. Depois, o Plenário do Cofecon chegou em dez candidatas. Na sequência, os conselhos regionais, por meio de seus plenários, formaram um lista tríplice. A ex-presidente foi a escolhida entre as três.
A nota complementa que a escolha também se deve pelo “seu papel fundamental na formulação e implementação de políticas que moldaram a trajetória econômica do Brasil.”
Tania Bacelar, Esther Dweck e Denise Lobato Gentil receberam o prêmio nas edições anteriores.
*Com informações da InfoMoney
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