Manaus (AM) – A construção de pontes temporárias em áreas de alagação durante a cheia já começou em Manaus, nesta terça-feira (12). As primeiras obras tiveram início pelo beco Bragança, da rua Ambrósio Aires, no bairro São Jorge, Zona Oeste da capital amazonense.
Por meio Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), com o apoio das secretarias municipais de Infraestrutura (Seminf) e de Limpeza Urbana (Semulsp), onde duas pontes de 70 e 80 metros serão construídas.
De acordo com o secretário executivo da Defesa Civil Municipal, Fernando Júnior, a preocupação do David Almeida é dar acessibilidade as famílias que moram nas áreas afetadas pela cheia.
“E o São Jorge é o primeiro bairro agraciado com as pontes, mas os 19 bairros que poderão ser afetados serão agraciados com as pontes para continuar com o bem-estar social de nossas comunidades que vivem na beira dos rios”,
afirmou.
Sobre as ações que devem ser realizadas no Centro de Manaus, Fernando Júnior, disse que haverá uma
“Apesar da previsão não ser de 30 metros, vamos colocar no Centro pontes especiais para que a gente preserve o ir e vir do manauara para o local que, além de cultural é o centro comercial de Manaus. A Prefeitura está fazendo tudo para atender todos os bairros afetados e vamos chegar na sua comunidade. Essa é uma determinação do prefeito David Almeida”,
disse.
Expectativa
O autônomo Manoel Torres, 60, mora há 30 anos no beco e disse que os moradores sofrem quando a alagação chega.
“É difícil, principalmente para as crianças. Bichos peçonhentos e a água vai bater dentro das nossas casas. Estamos esperançosos com as pontes, para não passarmos sufoco de novo. Teve tempo que já usamos até canoa para escapar. Eu ia para o interior, ontem, mas está alagado também. É melhor ficar”,
comentou.
Previsão
Atualmente, a cota do rio Negro passa dos 27 metros e a Defesa Civil do município inicia a execução do Plano de Contingência da Operação Cheia 2022. Porém, mesmo com o aumento do nível das águas, o 1º Alerta de Cheia, divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), recentemente, prevê que não será uma subida recorde, como ocorrido em 2021.
Apesar disso, a cota do rio Negro não deixa de ser severa, pois deverá ultrapassar os 29 metros, atingindo 4 mil famílias.
Acompanhe as lives no local com o repórter Carlos Araújo:
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