Estudantes da Escola Superior de Ciências da Saúde da Universidade Estadual do Amazonas (ESO/UEA), localizada na Zona Sul de Manaus, têm levantado sérias preocupações com a qualidade das refeições fornecidas pela empresa responsável pelo serviço de alimentação na universidade.
Em vídeo, registrado pelos próprios alunos na segunda-feira (8) mostra um inseto peçonhento na comida. Levando em conta que essa não é a primeira vez que os estudantes encontram insetos nas refeições.
Em ocasiões recentes, os estudantes reclamaram que encontraram insetos, cabelos, pão mofado e comida sem gosto. Além dos aspectos estéticos e gustativos insatisfatórios, há também relatos de estudantes que adoeceram após consumir as refeições do restaurante universitário, enfrentando desde desconfortos gastrointestinais até quadros mais sérios como de mal estar, náuseas e vômitos.
“Minha experiência no restaurante universitário da UEA foi péssima. Quando iniciou a nova refeição da universidade, que é a janta, eu comecei a jantar na universidade, porque que eu estudo à noite. Eu tive diversos problemas de saúde, como dor de barriga, diarreia, gases, que até então eu achava que era por conta de outros alimentos. Mas isso só acontecia no dia seguinte, ou seja, eu jantava e no dia seguinte eu sentia a dor horrível pela parte da manhã.” relatou uma aluna.
Um outro aluno também chegou a falar sobre a má qualidade das refeições e a demora para se alimentar por conta da fila grande.
“A fila lá é grande para comer. Você fica naquela vontade de almoçar, de ter um almoço legal, mas quando você vai ver, o arroz e o feijão estão sem sal, a salada é só repolho com mais alguma coisa só para enganar, a proteína é extremamente duvidosa. Uma vez, o cardápio mostrava que era coxa de frango, mas o que foi servido foi o osso da coxa, porque a carne não tinha.” Relato de um aluno.
Essas situações têm gerado indignação e insatisfação generalizada entre a comunidade estudantil, que sente que a universidade não está cumprindo com sua responsabilidade de proporcionar um ambiente seguro e saudável em termos alimentares. Muitos estudantes destacam que as refeições são uma parte essencial da sua experiência universitária e que a má qualidade dos alimentos afeta diretamente sua saúde e bem-estar geral.
Situação ocorre desde o ano passado
No dia 22 de agosto de 2023, os estudantes já haviam denunciado essas situações para a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) que emitiu uma nota, informando que notificou a empresa responsável pelo fornecimento de refeições nas unidades da instituição. A UEA reforçou que preza pela qualidade e boas condições dos serviços oferecidos pelo Restaurante Universitário e reforça o compromisso com a comunidade acadêmica.
No entanto, segundo os estudantes, até o momento, a situação persiste. Os relatos continuam a mencionar casos alarmantes. Apesar das promessas feitas anteriormente, os alunos afirmam que nada foi feito para efetivamente melhorar a qualidade das refeições ou implementar medidas que garantam a segurança alimentar dos estudantes.
Estudantes aguardam respostas
Os alunos esperam que a universidade tome medidas imediatas para investigar e resolver esses problemas, assegurando que eles possam contar com refeições seguras, nutritivas e de qualidade durante sua permanência na instituição.
A comunicação aberta e transparente com a comunidade estudantil também é essencial para reconstruir a confiança e garantir que os interesses dos estudantes sejam adequadamente representados e atendidos.
Enquanto isso, os estudantes continuam a reivindicar por medidas concretas para garantir que futuras refeições atendam aos padrões de qualidade e segurança exigidos.
Posicionamento da UEA
Ao portal EM TEMPO a UEA informou, por meio de nota, que o inseto peçonhento encontrado na comida no dia 8 de deste mês, foi possivelmente resultado de uma contaminação mecânica, sugerindo que o inseto pode ter caído do teto. Veja posicionamento abaixo.
”A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) informa que as preparações das refeições do Restaurante Universitário (R.U.) são feitas em caldeirões industriais, na temperatura de 250 graus, fato que torna impossível qualquer inseto ser servido intacto no prato durante a alimentação. A UEA informa, ainda, que sobre o episódio relatado na manhã de segunda-feira (8/6), trata-se, supostamente, de uma contaminação mecânica, ou seja, o inseto pode ter vindo do teto ou da área externa do restaurante”, disse.
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Faltou a aranha, os pedaços de metal, papelão, plásticos
Olha desculpa esfarrapada.
Vamos trocar de empresa