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Operação Mandrágora

Caso Djidja: ‘DJ Kallel’, suspeito de vender ketamina, é preso em nova fase da investigação

Acusado é o 11º preso na Operação Mandrágora

Foto: Reprodução

Manaus (AM) – Lindolfo da Silva Albuquerque, conhecido como ‘DJ Kallel’, foi preso, nesta sexta-feira (19), suspeito de ser um dos principais fornecedores do anestésico veterinário ketamina para a família da empresária Djidja Cardoso, que realiza o culto religioso denominado “Pai, Mãe, Vida” com consumo do produto.

O suspeito é acusado de ser um dos principais fornecedores de ketamina em festas raves na cidade de Manaus e, por isso, já era investigado pelo 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) há aproximadamente um mês. ‘DJ Kallel’ é o 11º preso na Operação Mandrágora.

Foto: Divulgação

Na tarde desta sexta, o acusado fez uma entrega para um cliente, que confirmou aos investigadores que o suspeito vendeu ketamina para ele. Na sequência, quando o homem iria realizar outra entrega, foi abordado pelos policiais.

Lindolfo foi preso no momento em que realizava a segunda entrega e, na casa dele, foram apreendidos vários frascos de ketamina. No local também foram apreendidas balanças de precisão, ketamina líquida e em pó, seringas e drogas sintéticas como LSD e ECSTASY, além de uma cobra jiboia, que era mantida irregularmente por ele.

O suspeito foi autuado em flagrante por tráfico de drogas, adulteração e corrupção de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, além de maus-tratos a animais silvestres.

Caso Djidja

A Polícia Civil do Amazonas descobriu que a mãe e o irmão da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, lideravam uma seita religiosa, denominada “Pai, Mãe, Vida”.

De acordo com a investigação, eles eram responsáveis por fornecer e distribuir a substância ketamina, além de incentivar e promover o uso da droga de forma recreativa. Os dois foram presos em Manaus, junto com funcionárias do salão beleza Belle Femme, que ajudavam a manter a organização.

Segundo o inquérito policial, Ademar Cardoso (irmão de Djidja) era o líder da seita e acreditava ser Jesus, enquanto sua mãe Cleusimar seria Maria. Djidja Cardoso, que faleceu, seria Maria Madalena.

Ademar utilizava o livro “Cartas para Cristo” como um “manual” para suas práticas, defendendo que o uso de ketamina, drogas alucinógenas e meditação poderia levar ao autoconhecimento e experiências espirituais profundas.

Os investigadores realizaram uma operação no salão de beleza Belle Femme e apreenderam frascos de ketamina (também escrita como cetamina ou quetamina), um anestésico de uso humano e veterinário que se tornou uma droga ilícita na década de 1980.

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