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Imigração

Atleta amazonense pode ficar de fora do maior evento de fisiculturismo do mundo

Fisiculturista enfrenta problemas com visto e pode, pelo quarto ano consecutivo, não participar do Mr. Olympia

A amazonense e atleta profissional de fisiculturismo, Caroline Alves dos Santos, pode ficar de fora, pela quarta vez consecutiva, do Mr. Olympia, maior campeonato de fisiculturismo profissional do mundo. 

A atleta conquistou, neste mês, uma vaga no campeonato de fisiculturismo 2024, que será realizado no mês de outubro, em Las Vegas, nos Estado Unidos (EUA). Mas, por problemas na imigração, ela corre risco de não conseguir concorrer mais uma vez.

Este ano, ela conseguiu a vaga após vencer o bicampeonato de bodybuilding Portugal Pro, na categoria Women’s Physique. 

“É a quarta vez que me classifico para o Mr. Olympia e o quarto ano consecutivo que passo pela situação do visto. Realmente, eu não competi até hoje no Olympia por não ter o visto americano. Atualmente, eu estou fazendo trâmite com advogados de migração e os mesmo não tiveram resposta”, afirma amazonense, em vídeo divulgado no Instagram.

Problemas com visto

Caroline teve o visto, documento necessário para viagens temporárias aos EUA, revogado em 2019. Desde lá, ela tenta regularizar documentação para ir aos EUA participar do Mr. Olympia. 

A fisiculturista tentou em 2021 o visto P1, destinado a artistas e atletas internacionalmente, mas teve a petição retida. Já em 2022, ela tentou o visto B1 e B2, onde ambos foram negados.

Para entender quais os motivos das negativas, em novembro de 2023, ela fez a solicitação de informações por meio da FOIA (Lei de acesso à informação em português), mas não teve resposta. 

Agora, a amazonense contratou advogados de imigração para auxiliar na obtenção do visto, mas o processo segue parado.

“Eu já tentei o visto P1 de atleta em 2021 e em 2022, visto B1 e B2 no Brasil sempre foi negado por falta de vínculos. O Olympia manda o contrato do atleta e eu apresento todas essas documentações. Não sei mais a quem apelar”, desabafa.

Nas redes sociais, a atleta pede auxiliou para que alguém posso intermediar por ela, junto ao órgão de imigração americano.

“Quatro anos se classificando e quatro anos sofrendo por não poder entrar no País. [Peço ajuda] a você que é atleta, você que é uma pessoa que sabe o que é se esforçar ao máximo todos os anos, porque essa classificação não é fácil. Eu não aceito mais isso para minha vida. Eu acredito e vou continuar me preparando.”

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