O mês de julho apresentou leve crescimento no número de inadimplentes no Amazonas, cerca de 1,4 mil novas pessoas entraram para a lista.
Em junho o número de inadimplentes no estado era de 1.549.693 milhão. Em julho foram contabilizados 1.551.170 milhão.
Os dados fazem parte do levantamento do Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas da Serasa.
Apesar do aumento, outros indicadores apresentaram bons resultados, como o ticket médio de dívidas por inadimplente que apresentou queda de 1,8%, saindo de R$ 4.662,06 em junho para R$ 4.578,80 no mês seguinte.
Em relação aos segmentos com maior percentual de dívidas no Amazonas, o varejo aparece como o principal, 27,95%, seguido de cartões e bancos, com 25,68%, financeiras 14,63% e utilities (água, luz, gás), com 12,61%.
Comparado ao mês de junho houve queda de 0,71% nas dívidas com cartões e bancos e de 0,59% no setor de utilities. Já no varejo o aumento foi de 0,53%.
“O início do segundo semestre pode acrescentar novos gastos ao orçamento dos brasileiros. Alguns exemplos estão relacionados ao recesso escolar e as férias de inverno, assim como despesas de rematrícula e outras contas acumuladas dos primeiros meses do ano”, explica a gerente da Serasa, Aline Maciel.
“Mesmo com aumento comedido, os indicadores reforçam a preocupação com a organização das finanças pessoas e a necessidade de iniciativas de negociação de dívidas”, acrescenta.
O mapa da inadimplência da Serasa mostra ainda que no Amazonas a maior parte das dívidas está concentrada na população entre 26 e 40 anos (35,8%), seguidos dos que tem entre 41 e 60 anos (35,1%), acima dos 60 anos (15%) e os que tem até 25 anos (14,1%).
Dados nacionais
No Brasil, houve redução do valor médio dos débitos dos brasileiros em julho. A quantia atinge a marca de R$ 5.373,46 e a diminuição é de R$ 108,83, em relação a junho (R$ 5.482,30).
Essa é a primeira queda em seis meses e a maior queda da série histórica, desde janeiro de 2020.
Os dados do principal indicador de inadimplência do Brasil ainda apontam leve crescimento no volume de endividados.
Depois da retração registrada nos últimos meses, julho apresentou um aumento de 136 mil consumidores no cadastro de negativação – aumento de 0,22%.
Apesar do crescimento no volume total de pessoas em situação de inadimplência, outros indicadores apontam melhoras.
O valor total das dívidas dos brasileiros, por exemplo, teve redução de 1,76%, cerca de R$ 7 bilhões a menos (R$ 390,5 bilhões). Da mesma forma, o ticket médio dos débitos por consumidor também caiu 1,99% — em julho, o valor figura em R$ 5.373,46.
Os bancos e cartões de crédito seguem como principal segmento das dívidas, representando 28,44% do total de débitos no país. Na sequência, aparecem as contas básicas de água, luz e gás, com 21,45%, e as financeiras, empresas que concedem crédito, mas não são bancos, com 17,81%.
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*Com informações da assessoria
