O Brasil conquistou mais medalhas no atletismo, nesta terça-feira (3), nos Jogos Paralímpicos de Paris. Um ouro veio com o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques, nos 1500m da classe T11 (deficiência visual). O brasileiro quebrou os recordes mundial e paralímpico que eram dele mesmo, e ficou no lugar mais alto do pódio com o tempo de 3min55s82.
Na mesma prova, o paulista Júlio César Agripino levou bronze com o tempo de 4min04s03. A prata ficou com o etíope Yitayal Yigzaw, que correu em 4min03s21.
“Tive uma lesão, quando me recuperei sofri com uma virose, isso atrapalhou um pouco nos 5000m. Mas nos 1500m é mais força, já sou forte geneticamente e deu tudo certo. Eu até tinha apostado que viria o recorde com 3min53s, ou 3min54s, veio com 3min55s. Muito feliz por repetir o que fiz em Tóquio, fruto de muito trabalho. O Brasil se tornou uma força nas provas de meio fundo e de fundo, pesquiso bastante sobre fisiologia, somos muito fortes e só temos a crescer e conseguir ótimos resultados”, disse Yeltsin, que já tinha conquistado as marcas nos Jogos de Tóquio.
Yeltsin conquistou sua quarta medalha paralímpica em Paris, somando aos dois ouros em Tóquio 2020, um nos 5.000m e outro nos 1.500m, ambos na classe T11. Ele ganhou o bronze em Paris nos 5000m, prova em que Júlio Agripino foi ouro.
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