O Botafogo venceu o Atlético-MG, neste sábado (30), por 3 a 1, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina, e ganhou a Copa Libertadores pela primeira vez. E de forma heroica. O clube carioca jogou praticamente toda a final com um jogador a menos. Gregore foi expulso com 30 segundos de partida. Entretanto, o Botafogo soube se defender.
Com nomes como Heleno de Freitas, Nilton Santos, Didi, Garrincha, Amarildo, Manga, Gerson, Jairzinho, entre outros, o Botafogo ajudou a construir a história do futebol brasileiro e levou o futebol do país mundo afora. E agora, na Argentina, o Fogão escreveu uma página gloriosa e carimbou um novo momento do clube.
Em 2022, o rumo do Botafogo mudou com a chegada de John Textor, iniciando a era da Sociedade Anônima de Futebol (SAF). O Fogão, um pouco mais de dois anos depois, conquista a glória eterna. A Libertadores também tem um gostinho especial por enterrar de vez a dura decepção do ano passado, quando o clube carioca colapsou na reta final do Campeonato Brasileiro e viu o título escapar.
O Botafogo virou a página, reforçou o futebol com nomes de peso, mostrou um futebol consistente ao longo do ano e fez história neste sábado. E quer mais. O Alvinegro carioca está na liderança do Campeonato Brasileiro e agora vai buscar a glória nacional. Além disso, carimbou o passaporte para a Copa Intercontinental e para o Mundial de Clubes de 2025.
A história do título da Libertadores do Botafogo tem diversos personagens. Na fase preliminar, Júnior Santos brilhou intensamente. Por sinal, ele terminou a competição como artilheiro, com dez gols, fechando a final deste sábado. O Fogão ficou pressionado na fase de grupos – perdeu os dois primeiros jogos -, mas respondeu com três vitórias seguidas e avançou para o mata-mata.
Igor Jesus, Luiz Henrique e Savarino brilharam contra o Palmeiras, nas oitavas de final. Na sequência, John foi decisivo na classificação nos pênaltis no duelo com o São Paulo. O baile sobre o Peñarol, aquele 5 a 0 sobre o clube paraguaio, no jogo de ida da semifinal, no Nilton Santos, foi um recado e um sinal de que o ano seria especial. O dia 30 de novembro de 2024 não vai sair da memória do torcedor.
O Botafogo também teve um protagonista à beira do gramado. O técnico português Artur Jorge construiu um time sólido, com uma proposta de jogo bem definida e soube travar o Atlético-MG com uma linha de cinco homens na defesa. É o comandante de um título histórico.
*Com informações Gazeta Esportiva
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