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Economia

Consumo nos Lares Brasileiros cresce 2,59% no trimestre, aponta ABRAS

Março registrou aumento de 6,58% ante fevereiro; Cesta Abrasmercado acumula alta de 5,11% no trimestre

Supermercado na zona sul do Rio de Janeiro.

O Índice Nacional de Consumo nos Lares Brasileiros da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) manteve a tendência de crescimento e encerrou o primeiro trimestre com alta de 2,59%. O dado foi monitorado pelo departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS.

A maior variação do consumo do trimestre foi registrada em março, com alta de 6,58% na comparação com fevereiro. Em relação a março de 2021, a alta é de 2,41%. Todos os indicadores foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O primeiro trimestre foi marcado pela busca de lojas que operam com preços menores e pela compra de abastecimento concentrada nas semanas próximas do recebimento do salário. Por ora, a troca de marca, a substituição de produtos, a busca por embalagens de melhor custo-benefício e por marcas próprias se mantêm acentuadas para compor a cesta de abastecimento”,

explica o vice-presidente Institucional da ABRAS, Marcio Milan.

Cesta Abrasmercado

A cesta Abrasmercado composta por 35 produtos de largo consumo como alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza acumula alta de 5,11% no primeiro trimestre deste ano.

O aumento se deve à pressão inflacionária puxada pelo repasse dos custos de produção na cadeia de alimentos. Especialmente pelo aumento do preço do óleo diesel, que impacta o frete na logística dos produtos.

Em março, a cesta registrou alta de 2,40% e passou de R$ 719,06 em fevereiro para R$ 736,34 em março. Em 12 meses, a alta foi de 15,45%.

Os alimentos mais impactados pelo aumento foram o tomate (27,22%), a cebola (10,55%), o leite longa vida (9,34%), o óleo de soja (8,99%) e o ovo (7,08%). As maiores quedas foram registradas nos preços do pernil (-0,51%), do açúcar refinado (-0,13%) e da carne traseiro (-0,07%).

Na análise regional do desempenho das cestas, a região Sul obteve a maior variação no preço médio e teve a cesta mais cara dentre todas as regiões, com alta de 3,38%. Passou de R$ 787,85 em fevereiro para R$ 814,48 em março.

A região Sudeste registrou a segunda maior variação no preço da cesta, alta de 3,16%, passando de R$ 700,00 em fevereiro para R$ 722,14 em março.

Nas demais regiões, as variações no preço da cesta em março na comparação com fevereiro foram respectivamente: Nordeste (1,93%), Norte (1,84%), Centro-Oeste (1,58%).


*Com informações da assessoria

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