Trajetória Veja história de Ronda, cadela que morreu para salvar policiais de ataque de onça na Amazônia A cadela participou de operações importantes da Polícia Militar e tem um histórico reconhecido EM TEMPO - 17/02/2022 às 18:0417/02/2022 às 18:58 Foto: Divulgação Manaus (AM) – Em ato heroico, a cadela condecorada Ronda, do canil da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) morreu na noite da última quarta-feira (16), em uma luta com uma onça, para defender a equipe da PM de um ataque do animal, no município de Urucará, interior do Amazonas. Confira a história da heroína: A cadela Ronda tinha 6 anos e era da raça Pastor Belga Malinoes. Pelas suas habilidades, a cadela recebeu nome em homenagem à lutadora e medalhista Olímpica Ronda Rousey, e atuava com o seu adestrador, o 3° Sargento PM F Baraúna, responsável pelo início do projeto Canil Tupinambarana, em janeiro de 2020, no município de Parintins. A cadela Ronda tinha 6 anos e era da raça Pastor Belga Malinoes. Foto: Divulgação Em Manaus, Ronda iniciou a sua carreira na Companhia Independente de Policiamento com Cães em Manaus e participou de inúmeras ações. Principais trabalhos: A cadela participou de diversas ações e foi um importante reforço para os trabalhos da Polícia Militar. Foto: Divulgação Busca do Corpo do Soldado Portilho: a cadela encontrou o corpo do Policial Portilho na invasão do Buritizal, na Cidade Nova, em Manaus, que ocorreu no dia 26 de maio de 2017. O PM foi assassinado e enterrado por traficantes; “Operação Ratoeira”: em Parintins, Ronda participou da “Operação Ratoeira”, no dia 21 de fevereiro de 2020, que resultou na prisão de 3 infratores e na apreensão de arma de fogo e drogas; “Carnailha”: participou da Operação “Carnailha”, no dia 23 de fevereiro de 2020, no policiamento ostensivo do evento; Criança desaparecida: Ronda integrou a operação de busca de uma criança desaparecida na Invasão do Castanhal, em Parintins, ocorrido no dia 4 de abril de 2020. A criança foi encontrada em sua residência, e dois infratores foram presos por tráfico de drogas; Intervenção na Unidade Prisional de Parintins: participou de Intervenções na Unidade Prisional de Parintins, nos dias 1º de maio e 3 de agosto de 2020, onde foi apreendido materiais cortantes, celulares e entorpecentes; Apreensão de maconha: Integrou a equipe que realizou a apreensão de 6 tabletes de maconha, ocorrido no dia 19 de outubro de 2020, onde foi encontrado os entorpecentes numa balsa que realizava transporte; Operação de resgate de desaparecido: participou da Operação em Apoio ao Corpo de Bombeiros no resgate de um desaparecido no Rio Mamuru, ocorrido no dia 12 de novembro de 2020; Em sua última missão, Ronda salvou a vida da equipe da PM do ataque de uma onça. Foto: Divulgação Salvou equipe de onça: em sua última missão de resgate, integrou as equipes de busca e resgate de três homens desaparecidos em área de mata de Urucará, onde se deslocou até o município no dia 7 de fevereiro deste ano. No dia 14 de fevereiro, às 19h, uma onça tentou atacar a equipe de busca que estava no acampamento descansando. A cadela policial PM Ronda percebeu a aproximação, se soltou da guia, e confrontou heroicamente a onça, salvando os policiais militares. A luta corporal com a onça ocasionou vários ferimentos, causando a morte de Ronda Por conta da inviabilidade do deslocamento de seu corpo, a cadela foi enterrada na mata. Leia mais: Cadela Honda morre ao defender PMs de onça no Amazonas Homem é preso em Itacoatiara (AM) por atirar na boca de um cachorro Homem é preso por zoofilia após estuprar duas éguas em MG Entre na nossa comunidade no Whatsapp!
Ir atrás de caçador desaparecido na mata teve um custo muito alto… Perderam uma grande aliada de combate e uma pureza de ser. Responder
Essa cadela Ronda prestou mais serviço a Amazônia do que o Bolsonaro. Merece todas as honras. Responder
Deveriam ter deixado os caçadores morrerem na floresta, este sim mereciam ser atacados, pq foram caçar animais em seu habitat. A onça é animal selvagem,apenas defende o território dela,ou seja,a casa dela. Responder