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Tragédia

Tailândia lamenta vítimas de chacina em creche

"Eram criancinhas que ainda dormiam", disse o vice-primeiro-ministro da Tailândia

Reprodução

Caixões rosas e brancos com detalhes dourados, com os corpos das 22 crianças mortas em um ataque com armas e facas na Tailândia, foram carregados em um caminhão na noite dessa quinta-feira (6) e levados embora na escuridão.

O vice-primeiro-ministro da Tailândia, Anutin Charnvirakul, juntou as mãos e curvou a cabeça quando o caminhão, seguido por ambulâncias que transportavam os corpos de outras vítimas, partiu na pequena cidade de Na Klang, no Nordeste do país.

“Todos os tailandeses, e todas as pessoas no mundo que sabem disso vão se sentir deprimidos e tristes”

, disse Anutin.

As crianças foram mortas ontem por um ex-policial que, segundo testemunhas, invadiu a creche e começou a atirar e a esfaquear os que estavam lá.

Ao todo, 36 pessoas foram mortas por Panya Khamrapm que, segundo a polícia, foi dispensado do serviço no ano passado por uso de drogas, e compareceu a uma audiência judicial por acusações relacionadas a narcóticos, momentos antes do ataque.

Depois de voltar para casa, a polícia disse que Panya matou a esposa e o filho antes de apontar a arma para si mesmo.

Equipes de resgate já haviam levado os corpos das vítimas para uma delegacia de polícia local e colocado nos caixões enquanto a equipe médica se reunia e os parentes dos mortos se juntavam, alguns enxugando as lágrimas.

“Ninguém quer que isso aconteça. É uma cena que ninguém quer ver. É angustiante”, disse Piyalak

Kingkaew, que liderou a equipe de resgate que foi a primeira a chegar. Sua equipe compartilhou imagens com a Reuters da cena do massacre na creche, que mostrava corpos minúsculos estendidos em cobertores.

O corpo de um menino vestido com uma camisa do Manchester United foi visto em uma colcha do Ursinho Pooh, em um quarto com paredes decoradas com animais de desenho animado.

“Estamos acostumados a ver um grande número de corpos, já passamos por isso antes, mas este incidente é o mais angustiante de todos”, afirmou Piyalak. “Eram criancinhas que ainda dormiam”, acrescentou.

*Com informações da Agência Brasil

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