Pela enxurrada de despautérios em circulação nas redes sociais, tudo indica que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não terá paz nesta reta final de segundo turno das eleições para a Presidência da República e para os governos estaduais.
A proposta de resolução aprovada ontem, com o objetivo de acelerar a remoção de conteúdos desinformativos das redes no espaço, no máximo, de duas horas, provavelmente não conseguirá conter a atual avalanche de notícias falsas e outras baixarias que contaminam e agitam as plataformas digitais.
Na visão de alguns analistas, que se manifestaram na tarde de ontem, o TSE teria acordado tarde demais para o enfrentamento da nervosa e violenta guerra entre as milícias lulistas e bolsonaristas nesta etapa final das eleições. Segundo eles, o TSE terá trabalho de Hércules para fazer cumprir a nova determinação que veda o impulsionamento da propaganda eleitoral na internet, a propaganda que não for gratuita, nas 48 horas anteriores à eleição e nas 24 horas seguintes.
Devido ao baixo nível da campanha a esta altura da disputa, o ministro Alexandre de Moraes e os Tribunais Regionais Eleitorais, com todo o aparato e esforços da Polícia Federal e dos demais órgãos de controle, terão que encarar sérios obstáculos para que o país chegue ao dia 30 de outubro sem a proliferação das notícias ditas fraudulentas e sem a agressividade que marca os discursos de ódio dos grupos em conflagração nas ruas e nas plataformas da internet. Mas que, sobretudo, não falte garra a Moraes.
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