Manaus (AM) – Inconformados com o resultado da Eleição 2022, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente do Brasil, apoiadores do atual presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (PL), se reuniram nesta quarta-feira (2), em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA), para protestar contra o resultado.
O grupo não aceita Lula como novo gestor nacional e, segundo um manifestante, o protesto é contra a volta do comunismo.
Vestidos de verde e amarelo e ao som de gritos como “intervenção federal já” e “nossa bandeira nunca será vermelha”, os manifestantes se reuniram e cantavam o hino nacional, na avenida Coronel Teixeira, na Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus.
Um dos problemas decorrentes da manifestação golpista foi o congestionamento gerado nas principais vias da capital amazonense, além do atraso no trânsito previsto para o feriado de Dia dos Finados. O congestionamento já tomava conta desde o início da avenida Constantino Nery, no bairro Chapada, desde às 11h da manhã, até a avenida Coronel Teixeira.
De acordo com as informações dos próprios manifestantes, o ato pró-Bolsonaro não teve uma coordenação, mas a multidão decidiu realizar a manifestação por vontade própria e contou com o apoio dos apoiadores pelas redes sociais, desde à 3h da madrugada desta quarta-feira.
Incômodo
Em vídeos compartilhados nas redes sociais, pessoas que moram nas proximidades da CMA reclamaram da movimentação e pediam que a multidão parasse com o barulho. No entanto, cada vez mais apoiadores, de pais com crianças a idosos, chegavam ao local para participar do evento.
Muitas pessoas subiram na passarela de acesso ao shopping Ponta Negra para acompanhar a movimentação. Alguns seguranças do estabelecimento comercial, porém, pediram que os manifestantes saíssem da passarela, alegando que a estrutura não tinha como sustentar muito peso e, assim, pessoas poderiam se ferir gravemente se houvesse um desabamento.
Outras pessoas chegaram até a subir em árvores para gravar a movimentação que acontecia. Os ônibus de transporte público também tiveram problemas para passar pelo local devido à aglomeração de pessoas.
A Confederação Nacional de Transporte (CNT), que acompanha as paralisações em algumas rodovias no país desde a segunda-feira (31), já se mostrou contrária às manifestações, uma vez que, por meio de nota, afirmou que o ato é uma falta de respeito com a democracia.
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