Omissão Damares Alves se defende do tratamento aos Yanomami e é detonada nas redes sociais Internautas não aceitaram o discurso da ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, nas redes sociais Em Tempo* - 24/01/2023 às 14:0424/01/2023 às 14:04 Foto: Divulgação A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, se defendeu, neste domingo (22) nas redes sociais, das acusações de omissão em relação a situação de emergência do povo Yanomami durante sua atuação na pasta. Mesmo assim, dados do Ministério da Saúde mostram que foi justamente durante o governo Bolsonaro que os casos dispararam. “Acompanhei com dor e a tristeza as imagens que estão sendo divulgadas sobre os Yanomami. Minha luta pelos direitos e pela dignidade dos povos indígenas é o trabalho de uma vida”, escreveu Damares. “No Governo Bolsonaro, a política indigenista era executada em três ministérios: Educação, Saúde e Justiça. Ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos cabia receber denúncias de violações de direitos dos indígenas e encaminhá-las às autoridades responsáveis”, seguiu. A ex-ministra ainda usou a plataforma para criticar os governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, mas também alfinetou a imprensa. “A desnutrição entre crianças indígenas é um dilema histórico e foi agravada pelo isolamento imposto pela pandemia. Entre os anos 2007 e 2011, o Vale do Javari já tinha índices alarmantes. A mesma imprensa que hoje faz cobertura positiva da agenda presidencial fez críticas à época. Tenho a convicção de que mais do que posar para fotos e realizar belos discursos (feitos a quilômetros das aldeias), devemos enfrentar a raiz do problema. Sempre questionei a política do isolamento imposta a algumas comunidades. Está na hora de uma discussão séria sobre isso. Ao invés de perdermos tempo nessa guerra de narrativas e revanchismo, proponho um pacto por todas as crianças do Brasil, de todas as etnias”, encerrou Alves. Os internautas, porém, não aceitaram bem o discurso da ex-ministra. “A responsabilidade criminal é o único caminho diante de tanta violência e violações de direitos humanos cometida pelo Governo Bolsonaro, do qual você foi ministra e uma das expoentes”, disse um usuário do Twitter. “Você nunca mais terá paz. As suas mãos estão manchadas de sangue para a eternidade e serão sempre um lembrete das atrocidades cometidas por você”, escreveu outra pessoa. Damares ainda foi chamada de “assassina” e “genocida” por outras pessoas, inclusive defendo a prisão da agora senadora por omissão neste caso. * Com informações do site Istoé Quatro toneladas de alimentos são distribuídos para comunidades yanomami Inscrições abertas para trabalho voluntário de profissionais de saúde no território Yanomami Michelle e Damares participam de campanha nacional em Manaus ao lado de Taiana e Wilson Lima Entre na nossa comunidade no Whatsapp!