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Desrespeito

Vídeo: dupla é presa após dançar ‘Mc Pipokinha’ em túmulo de criança

Suspeitos escutavam funk em cima do túmulo de uma menina. A letra da música faz alusão à morte e sexo

Barro Alto (Goiás) – Duas pessoas acabaram presas após dançarem em cima da sepultura de um bebê de dois meses, em Barro Alto, município de Goiás, nesta segunda-feira (23). Enquanto estavam no túmulo, os suspeitos, de 26 e 27 anos, gravavam vídeos nas redes sociais com palavras e gestos obscenos.

De acordo com a Polícia Civil de Goiás, uma mulher entrou em contato com a equipe da Delegacia de Barro Alto ao ver a cena no cemitério. A testemunha relatou que tentava fazer o velório de uma tia, quando foi atrapalhada pelo alto volume da caixa de som de um grupo de quatro amigos.

Ela disse, ainda, que um grupo de quatro pessoas escutava funk e dançava as músicas na parte de cima da sepultura.

Em imagens publicadas no Instagram, os suspeitos se identificam como moradores da cidade de Goianésia (GO) e caminham em um cemitério.

Em determinado momento, um deles fala: “a minha amiga pediu para prestar uma última homenagem a ela, e aqui está”. Em seguida, um homem aparece dançando um funk da cantora Mc Pipokinha em cima do túmulo cor-de-rosa da bebê.

Veja o vídeo:

“O caso tomou grande proporções na cidade, os moradores ficaram indignados. Começamos a receber denúncias de várias pessoas que prestavam o velório de familiares e conhecidos, mas foram atrapalhados pelo barulho de funk no local. Estamos recolhendo essas denúncias, mas tudo indica que a dupla poderá responder pelo crime de pertubação de funeral”,

informou o delegado Marco Antônio Maia, responsável pelas investigações.

De acordo com Marco Antônio, a polícia identificou os dois principais autores que estavam presentes por meio das imagens publicadas na internet, mas eles pagaram fiança e respondem em liberdade.

As outras duas mulheres que aparecem no vídeo serão requisitadas para prestar depoimento, mas não foram presas em flagrante porque não aparecem no momento da violação da sepultura.

*Com informações do Metrópoles

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