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Pesquisa

Estudo avalia surgimento de novas espécies na Amazônia e Mata Atlântica

O estudo visa à descoberta ou aparecimento de novas espécies em decorrência de mudanças climáticas e ambientais

Pesquisadores analisam aparecimento de espécies em decorrência de mudanças climáticas e ambientais Foto: Divulgação

Novo Airão (AM) — Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) realizaram, durante 13 dias, estudos em Novo Airão para identificação de protozoários (parasitas) em insetos para análise evolutiva (modificação) e comparativa entre as espécies da Amazônia e Mata Atlântica.

A ação foi desenvolvida em parceria com a prefeitura de Novo Airão, via Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A equipe foi integrada pelos biólogos Rhagner Bonono (doenças tropicais); Marcos Tobias Miglionico e Priscila Pereira (animais aquáticos).

O estudo também visa à descoberta ou aparecimento de novas espécies em decorrência de mudanças climáticas e ambientais. Os resultados vão permitir o desenvolvimento de ações preventivas de saúde na Região.

De acordo com a secretária municipal de Meio Ambiente, Luciene Farias, os pesquisadores fizeram a coleta de insetos como mosquito, borboletas e outros vetores, para verificação da existência de já conhecidos e novos protozoários causadores de doenças endêmicas.

“A pesquisa vai fazer uma comparação com as espécies encontradas na Mata Atlântica. O resultado vai voltar para Novo Airão com propostas de ações médicas preventivas e de combate a serem adotadas pelo município”,

disse.

O fiscal de Meio Ambiente Antônio Craveiro Martins relata que o trabalho está sendo realizado no Parque Municipal das Cacimbas, Igarapés do Jacaré, do Chicó, do Tijuco e do Braço do Jacaré (Prainha), centro da cidade (entorno do Parque Nacional de Anavilhanas) e Ramal do Jamal (Km 1 da AM-352).

“O apoio do município foi determinado pelo prefeito de Novo Airão, Frederico Júnior, por entender que a pesquisa científica é importante para o conhecimento e verificação das mudanças ambientais que causaram o aparecimento ou evolução de espécies, sobretudo o descarte dos resíduos e esgotos no meio ambiente. Os estudos também vão apontar as formas de controle ambiental”,

destacou.

*Com informações da assessoria

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