Com capacidade para produzir 4 milhões de toneladas de Cloreto de Potássio (KCl) por ano, o município de Autazes volta a ocupar o epicentro das expectativas nacionais com relação à exploração de uma gigantesca jazida de potássio em seu território, agora sob a pressão do conflito entre Rússia e Ucrânia no Leste Europeu.
No último final de semana, o presidente da República, Jair Bolsonaro, veio a público defender a mineração em terras indígenas para possibilitar a exploração de potássio no Vale do Rio Madeira em uma área abrangendo Autazes, detentor de uma jazida capaz de suprir 25% das demandas nacionais quanto aos fertilizantes.
A manifestação do presidente, como é do conhecimento geral, ocorreu em virtude da crise que se abateu sobre o Brasil com a interrupção do fornecimento de fertilizantes por parte da Rússia em razão do conflito com a Ucrânia.
Conforme o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o Brasil é o terceiro maior consumidor mundial de potássio, um insumo fundamental para a sobrevivência do agronegócio e da agricultura como um todo.
Entende Bolsonaro que liberar a exploração da jazida de Autazes é ponto de honra, tendo em vista as altas demandas da economia brasileira e indo de encontro à manifestação do vice-presidente, general Hamilton Mourão, em evento na sede da Federação das Indústrias do Estado, ao pregar o aproveitamento do potássio de Autazes.
Neste momento, é importante que imediatamente a bancada federal do Amazonas e as lideranças empresariais do Estado se juntem no apoio à disposição do presidente acerca da questão do licenciamento para a mineração em áreas indígenas. Isso é urgente.
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