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Exposição ‘Trama Canoê’ leva artesanato amazonense para museu em São Paulo

Após período no Rio, exibição promovida pelo Sebrae Amazonas terá temporada no ‘A Casa’, em Pinheiros, de maio a setembro

Manaus (AM) – A exposição que levou a arte dos povos tradicionais amazonenses ao Rio de Janeiro terá programação na maior cidade da América Latina. “Trama Canoê” está exposto no A Casa – Museu do Objeto Brasileiro, em Pinheiros, São Paulo, aberta para visitação até dia 10 de setembro de 2023. A exibição conta com produtos de oito associações que envolvem artesãos de 16 etnias indígenas e comunidades ribeirinhas.

No Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), no Rio de Janeiro, a exposição ocorreu entre novembro de 2022 e abril de 2023 e gerou um faturamento superior a R$ 78 mil no período. Participam da iniciativa associações dos municípios de Barcelos, São Gabriel da Cachoeira, Benjamin Constant, Maués, Rio Preto da Eva, Novo Airão, Careiro Castanho e da capital Manaus.

Para a diretora técnica do Sebrae Amazonas, Lamisse Cavalvanti, o convite do museu A Casa para expor o artesanato do Amazonas é motivo de honra e felicidade.

“Acompanhar o desenvolvimento de nossos produtos e, principalmente, de nossos talentosos artesãos empreendedores a partir da inserção do Sebrae só nos motiva a acreditar que estamos cumprindo nossa missão”,

destacou.

A diretora executiva do A Casa, Ana Letícia Fialho, considera a parceria com o Sebrae mais um compartilhamento do propósito de valorizar saberes e fazeres artesanais. “Sabemos também da importância de nos engajarmos na preservação e na valorização da região amazônica, não só por sua biodiversidade, mas pela dimensão sociocultural expressa na produção artesanal de diferentes comunidades ribeirinhas e indígenas apresentadas na exposição”.

Trama Canoê

A partir da narrativa da canoa e a cultura material, “Trama Canoê” exibe objetos utilizados no dia a dia, como cestos, remos, redes de pesca, vasos, cerâmica utilitária, dentre outros, que podem ser produzidos com matérias-primas da floresta amazônica. A exposição traz também o conceito da trama, um resgate ancestral de elementos que remetem ao cotidiano indígena.

As produções pertendem às associações Núcleo de Arte e Cultura Indígena de Barcelos (Nacib), Associação dos Artesãos Indígenas de São Gabriel da Cachoeira (Assai), Associação das Mulheres Indígenas Artesãs (Amatu), Associações das Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro (Amarn), Associação de Artesãos Unidos para Vencer (AAUV), Cestaria Baniwa, Teçume da Floresta e Surisawa.

A exposição no Museu do Objeto Brasileiro tem apoio do Governo do Amazonas, através da Secretaria Executiva do Trabalho e Empreendedorismo (Setemp), Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) e Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SEC). A curadoria é da diretora-presidente da Associação Zagaia Amazônia, Rozana Trilha, com projeto expográfico do designer Sérgio J. Matos e arte do grafiteiro Raiz Campos.

*Com informações da assessoria

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