Manaus (AM) – A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) recebeu, recentemente, a visita de três docentes da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) para apresentação de um projeto a respeito das vantagens da instalação de um parque tecnológico no Amazonas, bem como solicitaram apoio da superintendência na concretização da iniciativa.
Durante a reunião com o superintendente-adjunto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica da Suframa (SDI), substituto, Leopoldo Montenegro, os professores Raimundo Correa de Oliveira, Antônio Cláudio Kieling e Ricardo da Silva Barboza detalharam a viabilidade da criação de um parque tecnológico, definido como: um complexo produtivo industrial e de serviços de base científico-tecnológica cuja produção se baseia em pesquisa tecnológica desenvolvida em centros de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).
O empreendimento idealizado para funcionar, inicialmente, na Escola Superior de Tecnologia da UEA, é uma iniciativa que busca impulsionar a inovação em Manaus e arredores, com estímulo ao tripé “empresa, academia e governo”. O projeto está em edição e aberto a receber investimentos.
Os professores enfatizaram que a criação de Parques Tecnológicos está preceituada na Lei da Inovação Tecnológica (Lei 10.973/2004 e regulamentada pelo Decreto 9.283, de 2018)e se constituiu como uma oportunidade de unir os elementos da tríplice hélice em um mesmo ambiente.
A tríplice hélice é um modelo de inovação em que a universidade, a indústria e o governo, como esferas institucionais primárias, interagem para promover o desenvolvimento por meio da inovação e do empreendedorismo. Além disso, o parque tecnológico servirá para abrigar incubadoras, aceleradoras e empresas dedicadas ao desenvolvimento de produtos de linhas prioritárias, além de criar novas empresas de base tecnológica competitivas no mercado nacional e internacional, e ainda estimular a transferência de tecnologias.
O superintendente-adjunto ressaltou que a Suframa sempre apoiará e contribuir com iniciativas idealizadas para promover a cultura de inovação e competitividade, bem como possibilitem incremento na produção de riqueza da região.
“Entendemos um parque tecnológico como um ambiente especializado e cooperativo que promove e oportuniza a cultura da inovação e do empreendedorismo, além de impulsionar o desenvolvimento científico e tecnológico, atrair e diversificar novas atividades e gerar novos negócios”,
explicou Montenegro.
*Com informações da assessoria
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