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Investigação

Após 3 anos, Senado abre processo contra político flagrado com dinheiro na cueca

Senador nega qualquer irregularidade no caso e alega que o episódio aconteceu “pelo pânico e pelo medo” no momento da operação da PF

Brasília (DF) – O Conselho de Ética do Senado abriu, nesta quarta-feira (14), um procedimento disciplinar contra o senador Chico Rodrigues (PSB-RR), flagrado em 2020 com dinheiro na cueca durante uma operação da Polícia Federal (PF).

O caso não havia sido instaurado no Conselho de Ética até o momento por causa da paralisação das atividades do colegiado durante a pandemia da Covid-19.

Rodrigues nega qualquer irregularidade no caso e alega que o episódio aconteceu “pelo pânico e pelo medo” no momento da operação da PF.

Os policiais investigavam, à época, um suposto esquema de desvio de recursos públicos que deviam ser destinados ao combate à Covid-19 em Roraima.

É a partir da abertura do procedimento disciplinar que o processo se inicia. O relator do caso será o senado Renan Calheiros (MDB-AL).

Também foram abertos processos administrativos contra outros quatro senadores.

Styvenson Valentim (Podemos-RN) será julgado por uma transmissão ao vivo realizada em 2021 quando ele ironizou a então deputada Joice Hasselmann, que disse ter sido vítima de uma agressão em sua casa. A Polícia Civil constatou, posteriormente, que ela “caiu da própria altura”.

Na live, Valentim disse: “Aquilo ali, das duas uma. Ou duas de quinhentos ou uma carreira muito grande. Aí ficou doida e pronto… saiu batendo em casa”.

O senador Cid Gomes (PDT-CE), por sua vez, é acusado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de ter ofendido “a honra de outro parlamentar” por declarações feitas em 2019.

O episódio ao qual Lira se refere é uma fala de Cid em que ele compara o atual presidente da Câmara com Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara que foi preso durante a operação Lava Jato.

O atual líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido -AP), se tornou alvo de uma ação por causa de declarações dadas durante a CPI da pandemia da Covid-19.

À época, Randolfe disse que Bolsonaro era um “ladrão de vacina” e de “dinheiro do povo”. O ex-deputado Daniel Silveira, condenado e preso por ataques ao Estado democrático de direito, é o autor da ação.

Por fim, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) responderá perante o Conselho de Ética por dois casos. O primeiro deles é por ter gravado e divulgado uma conversa com o então presidente Jair Bolsonaro em 2021. O segundo é por ter divulgado informações falsas sobre outros parlamentares de Goiás.

*Com informações da CNN

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