A irmã da transexual Verônica Martineli, que foi assassinada em fevereiro de 2022 em São Paulo, disse nesta quinta-feira (15), que o então namorado de sua irmã, identificado como Kevin Muniz, principal suspeito do assassinato, era muito violento com a vítima. A irmã Karina Silva revelou ainda que Verônica havia feito um boletim de ocorrência contra o namorado.
O acusado foi apresentado durante esta manhã na Delegacia de Homicídios e Sequestro (DEHS), e a família da jovem compareceu para acompanhar o caso. Em conversa com a imprensa local, Karina pontuou que o casal chegou a morar em Curitiba e que Kevin aparentava ser uma boa pessoa.
“Um dia ele esperou eu sair para fazer algumas compras, quando eu voltei [o meu irmão] já estava com a polícia dentro de casa, ele bateu [no meu irmão] com skate. Eu vim embora para Manaus porque tinha um pressentimento ruim com relação a ele”, contou a mulher.
O delegado Ricardo Cunha, da DEHS, disse que em depoimento, o acusado usou diversas desculpas para justificar o crime.
“Ele alega uma série de questões para sustentar a violência contra Verônica, disse que, por ser sustentado por ela, era humilhado constantemente, que tentou sair da relação. Teve um dia que já estava em outro relacionamento, Verônica soube e bateu nele”, pontuou Cunha.
Após o assassinato, Kevin voltou para Manaus, estava trabalhando e foi preso enquanto saía de seu local de trabalho. Ainda de acordo com o delegado, o homem não aceitava o fim do relacionamento com Verônica e, após um desentendimento, ele a matou com golpes de faca pelo corpo. Kevin está preso e ficará à disposição da justiça.
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