A música que envolve, interage e encoraja os pequenos ouvintes foi levada aos jardins do Centro Cultural Palácio Rio Negro, avenida Sete de Setembro, Centro, neste sábado (08), como parte da programação da Série Encontro das Águas. Uma manhã dedicada à musicalização de crianças, fortalecendo o vínculo emocional com os pais e o coletivo.
O encontro entre a música e crianças de 0 a 3 anos, intitulado “Jardim Musical”, se utilizou de tapetes coloridos, elementos interativos, uma mini orquestra e pés no chão. Em parceria com a escola de música, Centro Suzuki do Amazonas, a iniciativa se repete no domingo (09), às 11h, no mesmo local, com entrada gratuita.
O Jardim Musical, idealizado pelo maestro Marcelo de Jesus, aposta na diversidade de públicos, defendida nesta edição da Série Encontro das Águas.
“A gente tem a musicalização, uma pequena orquestra, onde eles podem brincar com os instrumentos, fazer jogos corporais e associar isso à música. Então, considero muito importante ter este primeiro contato e, nada melhor que no jardim do Palácio Rio Negro”,
pontua o maestro.
A violinista da Amazonas Filarmônica, Bárbara Soares, que integrou o concerto infantil, defende a teoria de que “a música vem antes da fala”, portanto, eventos com o propósito da Série Encontro das Águas, colaboram na formação de uma plateia naturalmente musical.
“É uma oportunidade para as crianças se aprimorarem e se desenvolverem, seja na motricidade ou no cognitivo através da música”,
disse Bárbara, também professora do Centro Suzuki.
A farmacêutica Fernanda Hossokawa, também reconhece a importância de inserir a música, desde os primeiros meses de vida do filho Arthur, hoje com 5 anos de idade. “Além da sociabilidade, a criança aprende que, de desafio a desafio, é possível conquistar algo maior. Com a musicalização isso é possível”, revela Fernanda.
Na nova plateia, olhares curiosos e encantados, como o de Maria Fernanda. Com apenas 1 ano e 7 meses, ela participou, pela primeira vez, de um concerto para bebês e, segundo o pai Hugo Rodrigues, a experiência foi aprovada.
“Ela se encantou com os instrumentos e está até interagindo pouco porque ela quer ver, tocar nos instrumentos e descobrir os sons. Além disso, estamos em contato com a natureza, que também valorizamos bastante. Com certeza vamos participar mais vezes”,
disse Hugo, acompanhado pela esposa Beatriz e a caçula Ana Clara de apenas três meses de vida.
*Com informações da assessoria
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