Brasília (DF) — O ministro Luís Roberto Barroso tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta quinta-feira (28), em solenidade no Plenário da Corte. Edson Fachin assumiu a vice-Presidência. A cerimônia começou às 16h21 e conta com 1,2 mil convidados.
Novo presidente do STF, Barroso discursou na posse e criticou os tempos de “recessão democrática”. “Mas a recessão democrática fluiu, também, pelos desvãos da democracia: as promessas não cumpridas de oportunidades, prosperidade e segurança para todos. As democracias contemporâneas precisam equacionar e vencer os desafios da inclusão social, da luta contra as desigualdades injustas e do aprimoramento da representação política”, destacou.
Barroso também defendeu maior representatividade de mulheres no Judiciário e maior diversidade racial. “Aumentar a participação de mulheres nos tribunais, com critérios de promoção que levem em conta a paridade de gênero. E, também, ampliar a diversidade racial”, disse o ministro.
Ao falar sobre os ataques antidemocráticos de 8/1, Barroso afirmou que “as Forças Armadas não sucumbiram ao golpismo”. “Um país não é feito de nós e eles, somos um só povo. A democracia venceu e precisamos trabalhar para a pacificação do país”.
O ministro ainda agradeceu à ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que o indicou para uma vaga no Supremo “da forma mais republicana possível” e destacou a presença de Lula à posse, antes de fazer a operação no quadril nesta sexta-feira.
*Com informações do Metrópoles
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