A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Borba, em parceria com a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), está realizando estudos em uma área localizada na estrada Borba Mapiá. A primeira etapa aconteceu entre os dias 04 e 09 de março, no quilômetro nove, com uma investigação do solo para estudos preliminares de jazidas minerais, visando avaliar a viabilidade para a instalação do futuro aterro sanitário do município.
“O município de Borba está avançando em melhorias para a nossa população e o espaço para o aterro sanitário é mais uma forma de mostrarmos o quanto estamos preocupados com a questão ambiental e com a saúde do nosso povo. Então, vamos passar para as próximas etapas de estudos e análises dessa área. Se os demais órgãos estiverem de acordo, vamos promover uma infraestrutura adequada para a disposição final dos resíduos sólidos do nosso município, promovendo maior cuidado com o meio ambiente e impulsionando o desenvolvimento local”, afirmou o prefeito Simão Peixoto.
Em Borba, mais de 17 mil habitantes são atendidos com a coleta de resíduos domiciliares. De acordo com estudos, em Borba, a massa de resíduos domiciliares e públicos coletados em relação à população urbana chega a 1,98 kg por dia no município.
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente de Borba, a implantação de um aterro sanitário no município será um marco dessa administração, pois se trata de uma ação inédita que irá resolver o problema da lixeira que fica a céu aberto. “Sempre foi uma preocupação muito grande do prefeito e dos funcionários da Secretaria a questão da organização, o manejo do lixo doméstico, o descarte de entulhos… Nós trabalhamos com um plano, onde temos objetivos e metas a serem alcançados quanto à limpeza da cidade. Com o aterro sanitário, vamos cumprir nossas metas em tempo hábil”, declarou Adriano Valente, secretário de Limpeza Pública.
O estudo e análise prévios da área acontecem sob a liderança do secretário de Meio Ambiente de Borba, Rafael Pantoja, e especialistas do Serviço Geológico do Brasil (antiga CPRM), órgão vinculado ao Governo Federal, com o acompanhamento do geólogo José Luiz Marmos e do sondador Valdemilton da Fonseca.
“A aprovação da CPRM é de suma importância para avançarmos com os trabalhos de um aterro sanitário que suporte a demanda do município. Os aterros sanitários são menos nocivos ao meio ambiente, pois são construídos para evitar a contaminação do solo, da água e do ar. Dessa forma, os subprodutos do lixo, como chorume e gases tóxicos, são retidos e não entram em contato com a natureza, promovendo menor impacto ao meio ambiente e consequentemente às pessoas”, destacou Rafael Pantoja, secretário de meio ambiente.
O material já foi coletado e agora está em Manaus com o Serviço Geológico para as análises de laboratório. O sucesso dessa primeira etapa de prospecção representa um marco positivo para o município, evidenciando o compromisso com a gestão ambiental responsável e a busca por soluções sustentáveis.
*Com informações da assessoria.
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