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Secretaria Municipal de Saúde de Borba lança Campanha Março Lilás

O Amazonas tem a maior taxa de registros de casos do país, 31,71% para cada grupo de 100 mil mulheres.

Foto: Divulgação

A Secretaria Municipal de Saúde de Borba lançou a campanha “Março Lilás” para prevenir o câncer de colo do útero. A prefeitura determinou a medida por causa da alta incidência da doença no estado. O Amazonas tem a maior taxa de registros de casos do país, 31,71% para cada grupo de 100 mil mulheres.

A abertura ocorreu no quadro “Dicas de Saúde”, durante o Programa Saúde da Mulher, apresentado por Renê de Assis e veiculado na Rádio Comunitária Santo Antônio.

A enfermeira Tuany Lima destacou a importância da prevenção, enfatizando a necessidade de realização regular do exame preventivo, a disponibilidade de vacinação gratuita contra o HPV pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e a distribuição de preservativos para evitar doenças e gravidez não planejada durante as relações sexuais.

“Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 17 mil casos novos de câncer de colo uterino devem surgir no país até 2025. A projeção, no Amazonas, é de 610 casos novos neste período. A Prefeitura de Borba está se empenhando para evitar a doença entre as mulheres do município. Estamos adotando todos os cuidados para garantir o bem-estar delas”, declarou o prefeito Simão Peixoto.

O secretário de Saúde do município, Albert Antunes, reforça que as mobilizações acontecem durante todo o mês de março em alusão à campanha “Março Lilás”. Borba tem população feminina estimada em mais de 6,6 mil mulheres em idade fértil. “Recomendamos que esse público busque atendimento em uma Unidade Básica de Saúde do município. A Secretaria está promovendo diversas ações de saúde, entre elas, atendimentos clínicos, realização do exame cito patológico e atividades de educação em saúde.”, pontuou o secretário Albert.

Como se prevenir

Preservativo – O uso da camisinha pelo homem durante a relação sexual com penetração só protege parcialmente do contágio pelo HPV, pois também pode ocorrer transmissão pelo contato com a pele da vulva, região perineal (entre o sexo e o ânus), perianal (em volta do ânus) e bolsa escrotal. O uso da camisinha feminina oferece uma proteção maior;

Vacinação contra o HPV – O Ministério da Saúde implementou a vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos de idade, que protege contra os subtipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros subtipos causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero;

Exame Papanicolaou – O exame preventivo é recomendado para mulheres de 25 a 64 anos que têm ou já tiveram atividade sexual. Os dois primeiros exames devem ser feitos com intervalo de um ano. Se os resultados forem normais, passará a ser feito a cada três anos. Mesmo as mulheres vacinadas deverão realizar o exame, pois a vacina não protege contra todos os subtipos oncogênicos do HPV.

Os sintomas mais frequentes são dores na pélvis e durante a relação sexual; menstruação anormal, menstruação intensa, menstruação irregular ou sangramento pela vagina; corrimento vaginal anormal ou sangramento vaginal anormal; fadiga, náusea ou perda de peso.

*Com informações da assessoria

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