Manaus (AM) – A rotina de compromisso com a educação faz parte do dia a dia de milhares de trabalhadores da rede estadual de ensino do Amazonas. Os profissionais superam desafios amazônicos e fazem a diferença para assegurar o acesso e a permanência de crianças, jovens e adultos nas escolas estaduais, tanto da capital, quanto do interior do estado.
Encorajados a transformar perspectivas pessoais e profissionais de alunos do Amazonas, educadores da rede estadual de ensino enfrentam a realidade da região em cada município do estado. No exemplo que vem da zona rural de Itacoatiara (distante 176 quilômetros de Manaus), o destaque é o coordenador da Educação Mediada por Tecnologia, Manoel da Cruz, de 46 anos, servidor há 14 anos na Secretaria de Educação.
Firme no propósito de levar às comunidades o acesso à aprendizagem, o educador integrou importantes mobilizações ao longo da execução dos programas Aula em Casa e Merenda em Casa, realizados pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Educação, durante a severa estiagem ocorrida em 2023.
“Os desafios foram imensos e nós tivemos que nos organizar sobre essa situação da estiagem, seguindo as orientações da secretaria para montarmos um planejamento e identificarmos os nossos alunos, os quais estavam necessitando de apoio”,
disse o coordenador, que é responsável por mais de 1,6 mil alunos, em 46 comunidades de Itacoatiara.
Estiagem
Na Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Nossa Senhora do Rosário, que atende 11 comunidades ribeirinhas na zona rural de Manacapuru (distante 70 quilômetros de Manaus), a rotina também é de muito trabalho para o professor do Ensino Mediado por Tecnologia Antônio Leondas de Matos, de 48 anos.
“Nosso trabalho é essencial na escola. Junto à equipe administrativa, professores e outros funcionários, desempenhamos um papel desafiador na promoção da educação nas comunidades rurais de nosso município”,
disse Antônio Leondas.
O professor, assim como muitos profissionais da rede estadual, também enfrentou os desafios da estiagem. “Entregamos o material didático na forma de planos de estudo para todos os alunos, garantindo a continuidade da aprendizagem e evitando que se sentissem excluídos durante este período desafiador”, destacou Antônio.
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