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Vida política

Da vida política à polêmicas: Relembre a trajetória de Arthur Bisneto

Morte foi confirmada pelo pai do ex-parlamentar no X

Manaus (AM) — Morreu no início da tarde desta terça-feira (28), o ex-deputado federal Arthur Virgílio Bisneto, filho do ex-prefeito e ex-senador Arthur Virgílio Neto. A morte foi confirmada pelo pai do ex-parlamentar no X (antigo Twitter).

Apesar de estar longe dos holofotes da política atualmente, Bisneto foi o deputado federal mais votado no Amazonas, com mais de 250 mil votos, nas eleições de 2014, na frente de Silas Câmara, Alfredo Nascimento e Marcos Rotta.

A vida política de Arthur Bisneto iniciou no ano 2000, onde foi eleito vereador de Manaus. Em 2002, foi conduzido ao primeiro dos três mandatos consecutivos como deputado estadual do Amazonas.

Em 2006 e 2010, foi eleito e reeleito novamente para o cargo, confirmando a gestão competente na Assembleia Legislativa do Estado (Aleam). Também foi presidente do PSDB Amazonas e vice-presidente da Assembleia Legislativa.

Em setembro de 2017, Bisneto licenciou do cargo para assumir a Casa Civil, e a nomeação chegou a ser alvo de uma denúncia do Ministério Público de Contas do Amazonas (MPC-AM), já que o prefeito da cidade na época era seu pai, Arthur Neto.

No ano seguinte, o ex-deputado anunciou que estava deixando o cargo de secretário-chefe da Casa Civil da Prefeitura de Manaus, e retornando à Câmara Federal para continuar o mandato de deputado.

Acusado de ato obsceno

Em 2004, Arthur Virgílio Bisneto foi preso no Ceará por atos obscenos e desacato a autoridade. A prisão ocorreu no município de Eusébio (região metropolitana de Fortaleza). Ele foi solto em seguida. O ex-deputado foi levado à delegacia após ser apontado por testemunhas por supostamente estar mostrando suas nádegas de uma das janelas do carro onde estava com três seguranças. Na delegacia, irritado, Bisneto falou a uma das testemunhas, segundo a delegada Penélope Malveira Góes, que estava sendo confundido com alguma outra pessoa e novamente baixou as calças, perguntando se ela reconhecia suas nádegas.

“Na hora, dei voz de prisão por desacato e por ato obsceno”, disse a delegada. Logo após a prisão, o ex-deputado foi levado ao Instituto Médico Legal, onde fez exame de teor alcoólico. O exame teve resultado positivo. Foi lavrado um termo circunstancial de ocorrência, já encaminhado à Justiça.

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