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Contexto

Moro desiste e João Dória segue na batalha pela Presidência da República

A disputa polarizada entre Lula e o atual presidente Jair Bolsonaro pelo Palácio do Planalto ganhou ontem ingredientes que podem voltar a agitar os bastidores da pré-campanha eleitoral majoritária no país.

Divulgação

A disputa polarizada entre Lula e o atual presidente Jair Bolsonaro pelo Palácio do Planalto ganhou ontem ingredientes que podem voltar a agitar os bastidores da pré-campanha eleitoral majoritária no país.

Enquanto o ex-juiz Sérgio Moro anunciava sua saída do Podemos para aderir ao União Brasil e se candidatar a deputado ou senador pelo Paraná, o governador paulista João Dória, em movimentado evento no Palácio dos Bandeirantes, decidiu prosseguir na disputa presidencial apesar da resistência ao seu nome por parte do grupo pró-Eduardo Leite dentro do PSDB.

O presidente nacional do partido, Bruno Araújo, divulgou uma carta, ontem, defendendo o resultado das prévias tucanas em favor de Dória.

Alessandra no PSC

A deputada estadual licenciada Alessandra Campêlo confirmou, na última quarta-feira (30), a sua filiação ao PSC, ex-partido do governador Wilson Lima e que continua a integrar o arco de alianças do chefe executivo estadual.

“É tempo de novos desafios pelo desenvolvimento do Amazonas”, escreveu a parlamentar em suas redes sociais ao destacar sua nova legenda após deixar o MDB.

Volta à Aleam

Ontem, Alessandra se desincompatibilizou do cargo de titular da Seas fazendo um balanço do seu trabalho à frente da pasta, destacando ações que, segundo ela, impactaram positivamente a vida social de milhares de famílias carentes no Estado.

Na próxima terça-feira, ela retomará seu mandato na Assembleia Legislativa para tentar a reeleição.

PSD em festa

Sob o comando do senador Omar Aziz, pré-candidato à reeleição, o PSD lançou ontem sua chapa de postulantes à Câmara Federal na batalha de votos deste ano.

Além de Marcelo Ramos e Sidney Leite, que disputarão a reeleição, o partido contará na batalha eleitoral com nomes como o empresário Orsine Júnior, a delegada Débora Mafra, a vereadora de Itacoatiara, Andreia Mara, os ex-vereadores de Manaus Coronel Gilvandro e Givancir Oliveira.

A Bancada Delas, com cinco conselheiras tutelares brigando pela deputação federal, foi outro destaque do evento do PSD. São elas: Kiky Anjos, Adelyane Lobato, Rosália Bernardino, Nivia Abrahão e Marinez Paz do Nascimento.

Força no interior

Na festa de ontem, o partido de Omar Aziz realizou um verdadeiro mutirão de novas filiações partidárias envolvendo prefeitos, ex-prefeitos e vereadores da capital e de do interior do Amazonas.

Assinaram fichas de adesão à legenda líderes políticos de Guajará, Benjamin Constant, Amaturá, São Gabriel da Cachoeira, Manacapuru, Iranduba, Silves, Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Tefé, Fonte Boa, Canutama, Maués, Anamã, Caapiranga, Codajás, Urucurituba e Pauini.

“Pauta Verde” no STF

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou ontem a análise da chamada “pauta verde”, que inclui o desmatamento da Amazônia.

Entre os magistrados reina a inquietação com a possibilidade de o desmatamento chegar a uma situação de “não retorno”, um nível crítico que não poderá mais ser superado.

O advogado-geral da União (AGU), Bruno Bianco, concorda com a preocupação em torno da questão ambiental, mas admite que o problema não é fácil de ser resolvido.

Grana do festival

O Governo do Estado repassará R$ 10 milhões aos bumbás Garantido e Caprichoso para o 55° Festival Folclórico de Parintins programado para os dias 24, 25 e 26 de junho.

Cada bumbá abocanhará R$ 5 milhões.

Bolsonaro forte

O PL, do presidente Jair Bolsonaro, foi o partido que mais cresceu com a janela partidária, que se encerra neste final de semana.

Com as novas adesões, a campanha do presidente será turbinada por uma bancada de 66 parlamentares liberais no Congresso Nacional.

Ao todo, somando PL, Progressistas, Republicanos, PSC e PTB, a base bolsonarista reunirá 171 deputados que pedirão votos pela reeleição do Capitão.

Lula corre atrás

Principal adversário de Bolsonaro, o petista Lula deverá contar com 113 deputados no Congresso baseados no PT, PSB, Solidariedade, PSOL, PCDOB e PV.

Até quinta-feira (30), 66 deputados haviam trocado de legenda aproveitando a janela partidária.

“Pastores das sombras”

Em artigo publicado em O Globo, o conceituado jornalista Elio Gaspari detonou o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro.

“Ribeiro meteu-se com pastores das sombras que pediam capilés para tramitar processos junto ao benevolente FNDE. O ministério que já foi ocupado por Gustavo Capanema, Darcy Ribeiro e Ney Braga acabou nas mãos de um pastor que patrocinava colegas que enfiavam fotografias suas em exemplares da Bíblia. Coisa de deslumbrado”, escreveu Gaspari.

Cheias dos rios

O governador Wilson Lima sancionou a Lei 5.820, que institui o Fundo Estadual de Proteção e Defesa Civil (FEPDEC).

O Fundo ampliará a capacidade de investimentos do Governo do Amazonas em ações de resposta e recuperação de áreas atingidas por desastres, inclusive prestação de ajuda humanitária a famílias afetadas pela cheia dos rios.

A nova lei foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) no último dia 18 de março.

Prefeitos dão cano

Segundo o deputado estadual Serafim Corrêa (PSB), vários prefeitos interioranos estão se recusando a pagar o piso salarial de professores da educação básica alegando falta de verbas.

O piso foi reajustado em fevereiro deste ano em 33,24%. Com o novo percentual, a base de remuneração dos professores já deveria ter saído de R$ 2.886 para R$ 3.845.

Vai desmascarar

Na próxima terça-feira (5), Serafim promete desmascarar a má vontade dos prefeitos mostrando, na Assembleia Legislativa, um amplo levantamento sobre os repasses do Fundeb no primeiro trimestre de 2022 em comparação com o primeiro trimestre de 2021.

A máscara dos gestores mal intencionados vai cair, diz o líder socialista.

Psol e Rede se acertam

Com a aprovação de suas comissões executivas nacionais, Psol e Rede Sustentabilidade vão se juntar em federação partidária para a disputa eleitoral de 2022.

As legendas terão até 31 de maio para oficializarem a federação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Uma cláusula aprovada pelos partidos desobriga o apoio a candidatos indicados pela federação.

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