Em 2020, especialistas do país inteiro aguardaram que os debates eletrônicos do período eleitoral focassem a questão sanitária como uma prioridade máxima dos pretendentes a cargos executivos e legislativos nas capitais brasileiras.
As estatísticas dos órgãos de saúde apontaram milhares de mortos em um cenário de gigantesca tragédia que levou o Brasil a protagonizar manchetes mais que negativas à sua imagem no mundo, em virtude de um verdadeiro genocídio contra a sua população.
Mas as eleições de 2020 passaram como se não houvesse pandemia, com os candidatos em campanha realizando eventos públicos, como comícios, carreatas e caminhadas, sem o menor respeito às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os eventos transcorreram em clima de grande apoteose, como uma apologia ao terror e à morte. Era normal o espetáculo de comícios que não relevavam o uso de máscaras e tampouco o distanciamento social.
Em São Paulo, a Prefeitura da capital, precisamente em agosto de 2020, desarticulou a estrutura de vigilância em saúde, enfraquecendo o combate à Covid-19 e permitindo, com os absurdos da campanha política, a dizimação de vidas preciosas.
Mas, eis que chegamos a novas eleições em 2022, desta vez para elegermos, ou reelegermos, presidente da República, governadores, deputados e senadores. Novamente, o país espera dos protagonistas políticos um nobre olhar para a questão sanitária. Trata-se de uma pauta premente, tão necessária como o pão que não pode faltar na mesa de qualquer cidadão brasileiro. É uma questão de vida.
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