A seleção olímpica feminina do Canadá foi sancionada pela Fifa neste sábado (27) com a perda de seis pontos, o que compromete seriamente suas chances de defender o título nos Jogos de Paris-2024.
Além disso, a equipe também precisará pagar uma multa de 200 mil francos suíços, equivalente a R$ 1,2 milhão (na cotação atual).
A federação canadense “foi considerada responsável por não respeitar as regras aplicáveis da Fifa em relação à (…) proibição de operar drones sobre qualquer local de treinamento”, disse a Fifa em um comunicado.
A punição, passível de recurso, está relacionada ao uso de um drone para filmar um treino da Nova Zelândia, a quem derrotou por 2 a 1 na quinta-feira, na estreia do Grupo A.
Por conta do caso, a federação canadense havia afastado a treinadora, a britânico Bev Priestman, e enviado sua assistente Jasmine Mander e sua auxiliar de vídeo Joey Lombardi de volta para o Canadá.
Os três foram punidos com um ano de afastamento de qualquer atividade relacionada ao futebol, acrescentou o órgão máximo do futebol mundial.
Além de deixar os ‘Canucks’ em má posição (-3 pontos) faltando duas rodadas para o final da fase de grupos, a sanção em princípio facilita o caminho para outras seleções, como a Espanha de Aitana Bonmatí e o Brasil de Marta, rumo ao pódio.
As canadenses disputam a penúltima partida de seu grupo no domingo, em Saint-Étienne, onde enfrentam a anfitriã França, que venceu a Colômbia de Linda Caicedo (3-2) na estreia.
Apesar da punição, as canadenses têm chances de avançar às quartas de final, já que o torneio olímpico feminino permite a classificação dos dois melhores terceiros colocados, além das duas seleções com melhor campanha de cada um dos três grupos.
*Com informações do Correio Braziliense
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