Anitta se apresentou no Coachella, principal festival pop dos Estados Unidos, nesta sexta-feira (15) e levou “um gostinho do Rio” para o palco do festival, segundo a imprensa internacional. Natural de Honório Gurgel, na Zona Norte do Rio, a cantora apresentou diversas referências a sua cidade e país natal, e também aproveitou para fazer críticas ao governo Jair Bolsonaro.
Logo na abertura, o show trouxe a música “Mas Que Nada”, de Jorge Ben Jor, sucesso na voz de Elza Soares, e Anitta vestiu roupa nas cores da bandeira do Brasil. Após o show, ela usou o Twitter para afirmar que as cores azul, verde e amarelo representam o povo brasileiro.
Antes de cantar e coreografar “Envolver”, música que levou a carioca ao topo do Spotify global, os dançarinos de Anitta fizeram passos de capoeira, expressão cultural desenvolvida por descendentes de escravos africanos no Brasil, ao som de trechos das músicas “The Rhythm of the Night”, de Corona, e “Magalenha”, de Sérgio Mendes. “Combatchy”, de Anitta, Lexa, Luísa Sonza e MC Rebecca, também foi adicionada na sequência.
Outro gênero musical lembrado por Anitta foi a bossa nova. Ela cantou parte de “Garota de Ipanema”, de Antonio Carlos Jobim, Norman Gimbel e Vinicius De Moraes, que foi usada como sample para “Girl From Rio”, faixa do novo CD, “Versions of Me”.
Mas as principais referências ficaram para os momentos finais da apresentação. Com a presença de Diplo no palco, Anitta fez um baile funk para ninguém colocar defeito e com direito ao paredão da Furacão 2000, gravadora carioca que produzia coletâneas e shows de funk carioca. Foi o primeiro contrato da artista que se apresentava como MC Anitta em 2010.
Política
Além de cenários e letras, a política também foi pauta do show de Anitta. Para sua apresentação no palco principal de um dos maiores festivais do mundo, a cantora montou um look com top, shorts e bota de couro mesclando as cores verde, amarelo e azul, como protesto contra o uso da bandeira do país para fins políticos.
Durante a apresentação do balé da cantora no palco do Coachella, foi possível ouvir pedidos de “Fora, Bolsonaro” dos dançarinos. Arielle Macedo, bailarina e coreógrafa da cantora, se manifestou debochando que os gritos deram motivação para o show.
*Com informações de UOL
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