Manaus (AM) – O presidente do Aeroclube do Amazonas, Luiz Mario Peixoto, declarou que, em 15 de abril, dia do acidente com os paraquedistas, o avião decolou com a meteorologia adequada e que os atletas que estavam na aeronave não saltariam se estivessem inseguros.
Luiz afirmou que nenhum avião decola se as condições climáticas não tiverem boa e que a aeronave tinha acesso a uma ferramenta com as condições climáticas.
“Nenhum piloto decola se não tiver uma meteorologia adequada para o voo. No momento tinha a meteorologia adequada. A aeronave decolou com o METAR acessível [ferramenta para verificar as condições climáticas] e pousou com o METAR acessível”,
declarou em entrevista para uma emissora local.
O presidente do aeroclube ressalta que o paraquedismo é uma atividade solitária e que cada um é responsável pelo seu salto, por isso, os atletas não saltariam se tivessem se sentindo inseguros.
“O atleta quando entra na aeronave, não é obrigado a saltar. Então, todos que saltaram tinham a segurança que iriam pousar. Isso foi uma fatalidade, ninguém saltaria do avião se eles se sentissem inseguros. O paraquedismo é uma atividade solitária, cada um é responsável pelo seu salto”,
finalizou o presidente do Aeroclube.
Relembre o caso:
Um grupo de 14 paraquedista realizou um salto na última sexta-feira, quando a equipe foi surpreendida por uma forte chuva, atrapalhando a descida. Na ocasião, quatro paraquedistas foram levados pelo forte vento. Um dos esportistas caiu em meio a fiação elétrica no bairro Compensa, na Zona Oeste da capital, e foi socorrido por populares com a integridade física preservada.
Outros três paraquedistas caíram no Rio Negro, um foi resgatado ainda na sexta-feira por pescadores, que passavam pelo local e avistaram o homem no rio. A paraquedista Ana Carolina, de 27 anos foi encontrada sem vida na manhã de sábado (16). O corpo da jovem estava na ponta de uma praia, localizada no Distrito de Cacau Pirêra.
O último paraquedista, Luiz Henrique, segue desaparecido. Equipes de autoridades do Amazonas estão em operação de resgate com 74 agentes das forças de segurança, com apoio de cinco embarcações e um helicóptero. Um gabinete de crise do governo estadual acompanha as buscas do paraquedista e a família além de montar uma equipe particular para encontrá-lo, também oferece uma recompensa de R$20 mil para quem encontrar o advogado com vida.
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